08.12.2021 - EM Mundo
A professora da Faculdade de Direito (FDir) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Denise Abade, foi convidada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para palestrar no 3rd Anti-Corruption Academic Symposium, que acontecerá em Sharm El-Sheikh, Egito, nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento é realizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e considerado um dos principais eventos acadêmicos da ONU.
O Simpósio reúne membros da rede acadêmica para trocarem conhecimentos e boas práticas na área de ensino e pesquisa em anticorrupção. De acordo com a professora, o objetivo é incentivar mais pesquisas relacionadas ao tema, tais como dados sobre gênero e corrupção e o uso de tecnologias para combater o crime. “Além de discutir e desenvolver recomendações sobre como o UNODC e a comunidade acadêmica podem se apoiar, mutuamente, em matéria de ensino e pesquisa em anticorrupção”, completa.
Denise Abade, que leciona nos campi Alphaville e Higienópolis, estará presente no painel Corruption, gender and social norms, no dia 11 de dezembro, às 09h30, ao lado dos professores Justin Esarey, da Wake Forest University, dos Estados Unidos; Ortrun Merkle, da United Nations University, da Holanda; e Symphorien Ntibagirirwa, do Institute of Development and Economics Ethics, de Ruanda.
“Falarei sobre como o Sistema de Justiça Brasileiro aborda casos de corrupção e a importância de integração de uma perspectiva de gênero nesta abordagem. Os debates prometem ser muito instigantes, o tema é atualíssimo e lida também com aspectos de desigualdade e interseccionais, que não pode estar ausente em um debate anticorrupção”, conta.
Para Denise, ser convidada como palestrante é uma forma de reconhecer a credibilidade do professor.
“É um grande orgulho e uma honra representar a nossa Universidade. O Mackenzie tem tradição em compartilhar e construir o conhecimento com comprometimento. É uma alegria estar entre os 25 professores do mundo mostrando a presença internacional da UPM”, finaliza.
O evento será presencial, mas com a possibilidade de transmissão on-line para quem não conseguir viajar para o Egito.