As mackenzistas Ana Clara Machado, de 14 anos e Vitória Diegues, de 16, representarão o Brasil em duas competições internacionais de Nado Sincronizado, no próximo ano. As atletas do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Brasília foram aprovadas na Seletiva Nacional, ocorrida semana passada, de 29 de novembro a 1º de dezembro, no Parque Aquático Maria Lenk, que integra o Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, na Barra da Tijuca (RJ).
Ambas comporão o time júnior (16 a 18 anos) do Brasil no Campeonato Sul Americano Categoria Absoluto de Nado Artístico, ano que vem, em Buenos Aires, e no 17º Campeonato Mundial Júnior de Nado Artístico (FINA), ainda sem local e data marcados.
Ana Clara, que completou 14 anos em outubro, portanto ainda na faixa etária juvenil (13 a 15 anos), será a atleta mais nova da equipe. O desempenho da nadadora foi considerado surpreendente pelo corpo técnico da competição. “Fico muito grata e orgulhosa do resultado, porque foi mais uma prova em que o meu esforço e o das pessoas que me apoiam valeu a pena. Agradeço a todos que me apoiaram esse ano, como o Mackenzie, minha família, os amigos e a todos os profissionais que me ajudam a crescer como atleta e como pessoa. Acho que agora é continuar treinando para conseguir representar o meu país e o Mackenzie em uma competição tão importante que é o mundial”, comentou após conhecer o resultado.
Foram 30 atletas disputando posição entre as juniores e 28 entre as nadadoras sênior, durante a Seletiva. As médias de idade das competidoras eram 15 anos e 18 anos, respectivamente, em cada grupo. Vitoriosas nessa concorrência, as mackenzistas passarão, agora, por uma bateria de treinamentos e testes na Seleção Brasileira.
O intuito é a definição da escalação para as competições agendadas. “Foi uma experiência divertida e de muita aprendizagem. Me sinto muito alegre por ter conseguido alcançar esse tão sonhado objetivo e com sensação de recompensa por todo esforço e foco, apesar de saber que sempre podemos ter melhores resultados”, acrescentou Vitória Diegues. “Nós treinamos muito, dentro e fora da água, além de termos recebido ajuda nutricional e psicológica. Agora, é continuar treinando para melhorar ainda mais tecnicamente e alcançar melhores resultados”, concluiu.
Embaladas
Outras duas atletas representaram o Mackenzie Brasília na Seletiva, Jullya Costa Magalhães, que completa 18 ainda neste ano, e tentou a categoria sênior, e Catarina Ribeiro Botelho de Sousa Troncha, de 16 anos, que lutou por espaços nas seleções juvenil e sênior. O Colégio chegou à Seletiva mirando alto, após um ano de conquistas importantes, dentro e fora do Brasil.
Em abril, de 01 a 04, no Sul Americano, realizado em Iquique, no Chile, Ana Clara Lobato (1º lugar na rotina combinada), Claudiane Letícia (1º lugar na equipe técnica) e Jullya Magalhães (1º lugar na rotina combinada) garantiram um começo de temporada bastante positivo. No 4º São Paulo Open 2019, organizado na capital paulista, nos dias 28, 29 e 30 de junho, o Mackenzie Brasília ficou em 1º lugar nas categorias infantil/juvenil principiante e júnior principiante, dando continuidade à trajetória vitoriosa.
Vitória Diegues também subiu ao pódio em um dos torneios mais importantes do mundo, o Pan Americano UANA, que em 2019 foi sediado em Windsor, no Canadá, entre os dias 19 e 24 de agosto. A mackenzista ficou em 3º lugar no Solo Livre. Voltando para a América do Sul, o time enfrentou outro grande desafio no 8º Argentina Open, em Buenos Aires, ocorrido de 29 de outubro a 2 de novembro. Ana Clara Machado ficou em 2º lugar na Rotina, já na categoria juvenil. Yasmin Chaves ainda garantiu o bronze no Solo Livre categoria junior.
“Estamos felizes e realizadas com o resultado da seletiva, sensação de dever cumprido. As meninas nos surpreenderam e mandaram muito bem no teste físico. No de flexibilidade e antropométrico, alcançaram nota máxima. E agora é trabalhar dentro da seleção a parte de coreografia”, disse a professora de Educação Física e técnica da equipe de Nado Sincronizado do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília, Simone Formiga. “Acredito que estamos em uma crescente no melhoramento técnico e, consequentemente, estamos quebrando hegemonias de resultados”, completou.