Apesar dos avanços nas últimas décadas, influenciados por um pacto social que visa a igualdade de gênero, as mulheres ainda enfrentam desafios. Ser multitarefa faz parte da rotina das brasileiras. Não é raro observar mulheres desempenhando inúmeros papéis, com longas jornadas, atuando como profissionais, esposas, mães, estudantes e, em alguns casos, até como chefes da família, provendo o sustento. Uma dinâmica capaz de causar estresse e levar a transtornos psicológicos, caso não equilibrada.
“O maior desafio da mulher contemporânea é continuar a ser feminina e saudável, mesmo diante do acúmulo de funções. Ser feminina não no sentido mais amplo da palavra, mas de não perder características como sensibilidade, assertividade e capacidade de comunicação”, explica Paula Nelita da Silva Canelhas Sandrini, professora do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Embora a cobrança social seja latente, ressaltando atributos como beleza e desempenho assertivo contínuo, de maneira prática, um passo importante para diminuir a sobrecarga é o entendimento de que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo.
“Ainda que a mulher seja multifocal, a resolução deve ser pautada em atenção. É importante respeitar o seu ritmo e o ritmo dos outros”, destaca a especialista.
Por entender que as expectativas e pressões que as mulheres passam em cada ambiente que estão inseridas devem ser evidenciadas e discutidas, no próximo dia 08 de março, das 10h às 11h, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, acontecerá a palestra on-line (gratuita) que tratará da temática. O evento é organizado pela Coordenação de Desenvolvimento Organizacional (CODES) junto ao Programa Mackenzie de Inclusão (PMI). Para participar, os interessados devem se inscrever no link: https://bit.ly/3Yui9qS.