7 curiosidades sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie

Em comemoração ao aniversário de 69 anos da Universidade, separamos uma lista com alguns fatos que todo Mackenzista deve saber!

15.04.2021 - EM Cultura

Comunicação - Marketing Mackenzie


Ao longo de seus 69 anos, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi acumulando uma série de relatos e colecionando memórias, que ficaram marcadas no imaginário de muitas pessoas. Por isso, para celebrar o aniversário da Universidade, comemorado no dia 16 de abril, conversamos com a curadora do Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM) - responsável por manter a memória mackenzista viva -, Luciene Aranha Abrunhosa, bem como sua equipe, e separamos uma lista de curiosidades sobre a nossa UPM. Confira!

1. O primeiro reitor era diretor da Escola de Engenharia

No dia 07 de fevereiro de 1952, o então presidente Getúlio Vargas decretou que a UPM deveria ser reconhecida como Universidade. Após a decisão, o professor e diretor da Escola de Engenharia (EE), Henrique Pegado, assumiu a reitoria. O mackenzista se formou na EE no ano de 1913 e ficou no cargo até 1957, ano de sua aposentadoria. O prédio 05 do campus Higienópolis carrega seu nome. 

2. Esther Figueiredo Ferraz foi a primeira mulher a assumir a reitoria 

Formada em Filosofia e Direito, Esther Figueiredo de Ferraz foi a primeira mulher a comandar uma reitoria na América Latina. A advogada assumiu seu posto na Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1965. Mas não parou por aí, Esther também foi a primeira mulher a integrar o Conselho Seccional e o Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados (OAB) São Paulo e um ministério do país, o de Educação e Cultura, no período de 1982 e 1985.

3. O esporte e a cor vermelha são tradições!

Em 1935, surgiu o MAC-MED, jogos disputados pela Engenharia Mackenzie e Medicina USP. Mesmo não existindo a Universidade na data da inauguração dos jogos, suas competições seguiram até 1997. O esporte sempre fez parte do DNA do Mackenzie e com essa disputa não seria diferente. Seus símbolos divertiam os paulistanos, o Mackenzie escolheu o marinheiro Popeye à época e a Medicina optou pela caveira. As cores também ficaram determinadas: o tradicional vermelho, do Mackenzie, e a cor verde, da Medicina. Foram realizadas 63 edições da competição que, no início, envolvia nove modalidades esportivas, mas depois passou a ter 21 modalidades.

4. O bosque do campus Higienópolis é patrimônio histórico

O campus Higienópolis é conhecido por seus tijolinhos, espaço arborizado e abrigo de lugares históricos. Em meio à capital, o “Bosque das Fadas” serve como espaço para estudar, conversar com os amigos e descansar entre uma aula e outra. Mas ele é muito mais que um espaço ao ar livre. Ele é tombado e reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Intacto desde 1914, o bosque abriga o busto de Horace Lane, que no ano de 1884 foi convidado pelo Rev. Chamberlain, fundador do Mackenzie, para dirigir a Escola Americana.

5. Nosso campus sede já teve dormitório

Há muito tempo, mackenzistas podiam morar no nosso campus de Higienópolis. O prédio 10, batizado com o nome do Reverendo George Chamberlain (responsável pelo surgimento do Mackenzie, ao lado de sua esposa Mary Annesley) foi construído em 1910 e funcionava como dormitório masculino. O local abrigou alunos dos cursos de nível superior até 1940. Hoje, trata-se de um dos prédios mais bonitos do Mackenzie, além de ser um patrimônio histórico e cultural.

6. O orelhão foi criado por uma mackenzista

Formada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) do Mackenzie, Chu Ming Silveira foi responsável pela concepção do famoso "orelhão" no ano de 1971. Nessa época, a arquiteta chefiava o Departamento de Projetos da Companhia Eletrônica e foi desafiada a criar um protetor para os telefones públicos, segundo informações do site orelhao.arq.br, que se transformou em um ícone do design brasileiro e mobiliário urbano mundial.

7. Mackenzistas projetaram os prédios mais altos da cidade de São Paulo

Os edifícios Mirante do Vale, Edifício Itália e Farol Santander recebem a assinatura de profissionais mackenzistas. O projeto do Mirante do Vale, no Vale do Anhangabaú, tem 170 metros de altura e 50 andares, e foi projetado pelo mackenzista Waldomiro Zarzur, em parceria com Aron Kogan, ambos formados em 1947 na Escola de Engenharia. Já o famoso Edifício Itália, localizado na praça da República, foi projetado pelo nosso antigo professor Adolf Franz Heep. Por último, o projeto do Farol Santander teve a participação do antigo mackenzista Plínio Botelho Amaral. O edifício foi inspirado no Empire State Building e tem 161 metros de altura e 35 andares.