Quanto mais jovem, maior é a facilidade de aprender outro idioma

Jovens que participam desde cedo de formações integradas têm mais facilidade de se tornarem fluentes em segunda língua

25.05.2022 - EM

Comunicação - Marketing Mackenzie


O aprendizado bilíngue durante a primeira infância é essencial para que a criança desenvolva habilidades cognitivas não apenas em um segundo idioma, mas também que passe a utilizar melhor a comunicação na língua materna. A opção por instituições que promovam esse modelo de ensino favorece os estudantes que construam uma maior compreensão cultural sobre a realidade de outro país, indo além da fluência em um idioma diferente.            

Uma educação que contemple esse diferencial será essencial para que os jovens desenvolvam capacidades cognitivas e de interação social, bem como valores morais e cívicos, como explica Erika Zaidan. “Percebemos que crianças bilingues aprendem brincando e conseguem desenvolver maior velocidade de raciocínio do que as crianças que falam apenas um idioma”, explicou.

A educadora, que coordena os programas internacionais para as turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), compreende que, quanto antes acontecer o ensino da língua adicional, melhores serão os resultados para a experiência dos pequeninos, já que nessa fase a absorção do conteúdo tende a ser realizada com mais qualidade.

“Se esse procedimento for iniciado bem cedo, logo nos primeiros anos de vida, quando as crianças apresentam maior predisposição para a linguagem, com certeza elas responderão ao processo com mais naturalidade e serão capazes de atingir um nível mais alto e diversificado das estruturas do idioma complementar”, afirmou Zaidan.  

Ademais, uma maior diversidade de atividades ajuda a enriquecer o estudo de outra língua, proporcionando maior qualidade ao que é aprendido pelos alunos. Essa metodologia vai além da simples instrução gramatical nas salas de aula, pois apresenta também conceitos culturais e sociais do outro país em um conteúdo enriquecido e interativo.            

“Essa variedade de trabalho tem como finalidade formar o ser humano nas mais diferentes situações na sociedade”, comenta a coordenadora. Ela completa que “é fundamental que a educação bilíngue alcance os meios individuais e coletivos da vida dos jovens, visando a expansão de horizontes pessoais e sociais”, disse. 

Programa bilíngue

Em uma forma de internacionalizar o aprendizado, o CPMB disponibiliza o programa Mack School, uma proposta que contempla toda a formação dos estudantes, perpassando desde os primeiros anos de vida e chegando até o ensino médio. Trata-se de uma maneira de proporcionar maior imersão aos estudantes em um aprendizado intensificado que combina elementos culturais do outro país aos valores cristãos.

Na primeira fase, o Mack Kids, as crianças participam de 11 a 20 horas de aulas semanais com atividades lúdicas e criativas que são organizadas a partir da rotação por estações, internacionalmente chamadas de learning centers, em que os alunos trabalham de forma mais independente, o que faz deles protagonistas de seu aprendizado. A estrutura se divide em momentos de leitura, partilha de vivências e trabalhos em grupo.

Em seguida, há o Middle School que oferece um currículo que agrega instruções interligadas entre ciências e humanidades, utilizando conteúdos de tecnologia, engenharia, arte e matemática para desenvolver projetos voltados para a abordagem de temas globais da Organização das Nações Unidas (ONU), além da atenção dedicada a problemas locais, que incentivam os alunos a serem agentes de mudança em suas comunidades.

Após a conclusão do ensino médio, os estudantes que participam do programa do High School, se formam no colégio com dois diplomas, sendo um deles do CPMB e outro da Universidade norte-americana. Além disso, há ainda a possibilidade de admissão direta na instituição sem a necessidade de processo seletivo, bastando apenas o preenchimento dos pré-requisitos estipulados por ela.