
Patente GeoMack sistema brasileiro de georreferenciamento independente de outros sistemas de navegação
Atualmente simulações computacionais foram realizadas com bases em Terra localizadas nas cidades de São Paulo, Itu, Campinas e Bragança Paulista, um alvo localizado em Atibaia e uma repetidora simulando um voo acima da cidade de Jundiaí em diferentes altitudes entre 5761 e 6800 m. O monitoramento da repetidora (posição e altitude) assim como do alvo foram realizados com sucesso com uma precisão de alguns milésimos de milímetro. Atualmente, está sendo planejado o uso de drones como repetidoras. O projeto “Implementação das funções básicas do GEOMACK: um sistema de navegação brasileiro independente de GNSS” financiado pelo MackPesquisa está preparando o primeiro protótipo do sistema. A implementação prática final está prevista em um prazo de 4 anos.
Inovação: Por ser independente dos demais sistemas de navegação GNSS (Global Navigation Satellite System), o GEOMACK é uma alternativa para o GPS americano, o GLONASS russo, o GALILEO europeu e o BEIDOU chinês. Os sistemas GNSS em funcionamento são oriundos de objetivos militares e a operação, contínua e gratuita, não é garantida. Desta forma, é de extrema importância o Brasil ter um sistema próprio. Dependo do tipo de repetidora e de sua altitude, o sistema GEOMACK pode utilizar uma propagação sub-ionosférica e, assim, não dependeria dos modelos da alta atmosfera terrestre e da ionosfera que são sujeitos a desvios causados pela atividade solar, como é o caso para sistemas como o GPS que utiliza uma propagação trans-ionosférica, melhorando a acurácia do sistema. Os sinais de rádio podem ser criptografados, codificados e condicionados para evitar as vulnerabilidades conhecidas nos GNSS atuais, tornando-se a opção ideal em situações de missão crítica como navegação aérea e operações militares. Permite a rápida instalação em locais onde não há cobertura dos sistemas GNSS como a Antártida, por exemplo.
Oportunidades/Vantagens/Benefícios: Muitos setores da atividade econômica deverão mostrar interesse, em particular os setores utilizando os serviços de posicionamento de precisão e GNSS, ou comunicação por satélite. Embora, não saibamos dizer quando este retorno ocorrerá, porém, achamos relevante o retorno futuro deste projeto. • O setor das finanças que precisa hoje em dia registrar transações com altíssima resolução temporal de um milionésimo de segundo; • O setor agrícola na busca por agricultura extensiva e de precisão; • O setor militar; • O setor das telecomunicações que precisa de repetidoras sincronizadas; • O setor automotivo que num futuro próximo utilizará transporte individual e coletivo autônomos e sem motorista; • O setor da exploração energética e plataformas objetivando perfurações de precisão; • O setor aeronáutico na busca das melhores rotas comerciais otimizando assim a capacidade do espaço aéreo; • O setor aeroespacial para o controle de órbitas de satélites. • O setor de distribuição de energia, linhas de transmissão da energia elétrica que precisa de instalações com o tempo sincronizado.
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