16.12.2019 - EM Atualidades
A temporada de 2019 foi bastante vitoriosa para os atletas mackenzistas, com a conquista de diversos títulos, quebras de recordes pessoais e alguns deles já estão garantidos para a principal competição do ano que vem: Os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
O nadador Daniel Dias já está com o passaporte carimbado para o Japão para participar das Paraolimpíadas 2020, após bater o recorde pessoal na prova do 50m livre, durante a disputa do Campeonato Mundial, em Londres. Nesta competição, o atleta, patrocinado pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), garantiu quatro pódios e alcançou a marca de 40 medalhas conquistadas em mundiais.
“Agora é focar para dar o meu melhor no Japão e quem sabe subir ao pódio mais uma vez. Estamos treinando forte para isso”, disse o nadador. Além disso, Dias garantiu 100% de aproveitamento em Jogos Parapan-Americanos, ao vencer todas as provas que disputou na edição de 2019, em Lima, no Peru.
Outro atleta que teve destaque sul-americano, foi esgrimista Nicholas Ferreira, que disputou os Pan-Americanos de Lima e ficou com a quinta colocação, melhorando a marca pessoal em relação à participação aos jogos de 2015. Além disso, o esgrimista, que também é patrocinado pelo IPM, disputou o GP de Doha, no Catar, no qual se classificou para as finais ao eliminar campeão mundial da modalidade, o francês Alexandre Bardenet.
“A temporada foi muito difícil, conciliar esporte de alto rendimento, último ano de universidade e o estágio obrigatório foi algo muito desafiador. Mesmo em meio a essas questões, tive uma grande temporada”, disse Ferreira. Para 2020, o atleta tentará conquistar a vaga para as Olimpíadas.
Já a atleta do paraciclismo, Jady Malavazzi, enfrentou alguns problemas de saúde que interferiram na temporada. Porém, ainda assim, ela conseguiu ficar entre as seis melhores do mundo na sua categoria, Handbike WH3. “Não pude cumprir com o planejamento do ano, mas consegui superar os obstáculos e iniciar a preparação rumo a Tóquio 2020”.
Entre os desafios para o próximo ano, Jady, também patrocinada pelo IPM, aponta a recuperação do condicionamento físico como o principal a ser vencido: “Recuperar para voltar ao melhor resultado mundial e estrear no pódio paralímpico”, afirma ela.
Jovens promessas
Além dos atletas de alto nível, o Mackenzie também se destacou com jovens atletas que já começam a sentir o gosto de grandes conquistas.
A amazona Giullia Atrasas Bolson, do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB) conquistou a medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano da Juventude, disputado em Assunção, no Paraguai. Ela também conquistou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro da Juventude, além de ter ficado em terceiro na seletiva para o Sul-Americano de Hipismo, que será disputado no ano que vem. Tais resultados colocaram a atleta no topo do ranking da Federação de Hipismo do Brasil, na categoria pré-mirim.
“Essa temporada foi muito boa, conheci novas pessoas, novos técnicos. Gente que vou levar para o resto da vida”, afirmou a amazona. No ano que vem, Giullia disputará em nova categoria (mirim) e tentará representar o Brasil no Sul-Americano.
As meninas do nado sincronizado também foram destaque nas competições de 2019, com notória participação tanto em modalidades individuais quanto em grupo. Ao todo, foram disputados quatro torneios, entre eles o 4º São Paulo Open 2019 e o 8º Argentina Open 2019. Recentemente, as atletas Ana Clara Machado, de 14 anos, e Vitória Diegues, de 16, conquistaram vaga na Seleção Brasileira de Nado Sincronizado.
A técnica das atletas do CPMB, Simone Formiga, avalia os resultados como “uma crescente no melhoramento técnico e, consequentemente, a quebra de hegemonias de resultados". Para o próximo ano, os objetivos são investir na base da equipe de nado sincronizado, melhorar tecnicamente a categoria infanto-juvenil e promover intercâmbio com clubes internacionais.
A equipe de saltos ornamentais do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília, comandada pelo técnico César Castro, participou de duas competições ao longo deste ano: a Copinha Brasil de Saltos Ornamentais, que rendeu a medalha de bronze para a equipe, e o Circuito Brasiliense de Saltos, com seis medalhas conquistadas, sendo duas de ouro.
Com a equipe mais jovem do Brasil, Castro acredita que ainda é necessário bastante treino para chegar junto aos adversários, mas comemora os bons resultados deste ano e já pensa no calendário de 2020. “Competiremos as três etapas do Circuito Brasiliense, duas etapas do torneio Centro Oeste e a Copinha Brasil de Saltos Ornamentais. Além disso, realizaremos um treinamento de uma semana nos Estados Unidos para os atletas mackenzistas que estiverem se destacando tecnicamente”, completa ele.