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Entrevistamos Daniel Dias, Julia Alboredo e as meninas do nado sincronizado no dia do esportista 

19.02.2020 - EM Esporte

Comunicação - Marketing Mackenzie


No dia 19 de fevereiro é comemorado o Dia do Esportista! A data foi estabelecida com o objetivo de incentivar a prática de esportes das mais variadas modalidades e homenagear amadores e profissionais. 

Você sabia, por exemplo, que uma partida profissional de xadrez pode ter a duração de seis horas? Ou que, próximo de grande campeonatos, os atletas caem na piscina até duas vezes por dia para treinar? Para conhecer de perto o universo esportivo e entender mais sobre a rotina de cada um, conversamos com alguns dos nossos atletas mackenzistas e trazemos esses bate-papos em primeira mão para  você.

Daniel Dias, nadador paralímpico patrocinado pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), diz que competições como as Paralímpiadas “têm um quê a mais e uma atmosfera difícil de descrever em palavras”, em razão do alto nível dos competidores. Para ele, a transição entre amador e atleta profissional aconteceu naturalmente, após o primeiro torneio e a conquista das primeiras medalhas. Daniel diz que ser esportista significa representar o país e inspirar pessoas com mensagens positivas.

Representante do Brasil e do Mackenzie nas Paralímpiadas de Tóquio, que acontecem em agosto deste ano, Dias descreve como um momento alegre e muito aguardado. “Vivemos de ciclos e Tóquio será o ápice de tudo. Estou animado”, declara.


Daniel Dias

Júlia Alboredo, atleta do xadrez e estudante de Química da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), conta que seu pai a ensinou jogar quando tinha cinco anos de idade e que o xadrez surgiu como esporte na época do colégio, devido à grade curricular. “Eu tinha uma matéria chamada xadrez no ensino fundamental, passei a gostar muito e me dedicar. Meu pai contratou um professor e desde os sete anos não parei mais”.

Além de aulas com um dos melhores jogadores de xadrez do país, o treinamento consiste em bastante estudo e leitura, segundo Júlia. A maioria dos livros são em inglês já que existe pouco material em português. “É uma sensação muito boa treinar bastante, mas quando entro em campo, digamos assim, vejo que estou melhorando. Uma das melhores sensações do esporte é superar obstáculos e sentir que estou aprendendo e evoluindo. Isso não tem preço!”, explica a atleta.


Júlia Alboredo 

Considerada a número dois do xadrez no Brasil, Júlia conta que o esporte é majoritariamente masculino e que muitas vezes é a única mulher em competições. “O número de homens que conseguiram a titulação máxima do xadrez chega a 37 mil. Apenas mil mulheres conseguiram esse feito”. Independentemente disso, a esportista incentiva a prática do xadrez, tanto de forma profissional quanto para lazer, devido aos benefícios a saúde, e celebra suas conquistas, como a participação na equipe olímpica da modalidade. “Subir no pódio, representando as mulheres, é muito gratificante”, finaliza.

As atletas do Nado Artístico do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), Jullya Costa Magalhães, Vitória Diegues Brasil e Ana Clara Machado contam que os treinamentos são sempre voltados para os campeonatos. “Ao iniciar o ano, priorizamos as atividades básicas que melhoram nosso condicionamento, flexibilidade, coordenação motora, posições básicas do nado e até mesmo nossa interação em equipe. Ao se aproximar das competições, intensificamos as nadadas”, explica Jullya. Com acompanhamento nutricional, as atletas seguem uma dieta prescrita e voltada à quantidade de energia que precisam durante os treinos. 

A sintonia da equipe durante o treinamento e as apresentações é essencial para o sucesso da coreografia, segundo Vitória, pois quanto maior o entrosamento entre as meninas, maior é a possibilidade de bons resultados. A atleta ainda comenta sobre o esporte, “para mim, o Nado Artístico é encantador como um todo, mas o que mais me encanta é a possibilidade de me expressar musicalmente, misturando força e leveza”. 


Ana Clara Machado 

Recentemente, as três esportistas foram convocadas para a Seleção Brasileira Júnior de Nado Artístico. Para Ana Clara, a convocatória é uma oportunidade de mostrar seu talento e, principalmente, um processo de aprendizagem. “Cada conquista tem algo especial e ficará guardada no meu coração, mas com certeza, a minha primeira Seleção será algo que sempre vou lembrar”, complementa Ana.