25.05.2021 - EM Atualidades
A Chancelaria Mackenzie lançou, na manhã da quinta-feira, dia 20 de maio, o projeto Capelania Virtual Colaborativa (CVC), uma iniciativa que visa a uma quebra de paradigma no atendimento em capelania. A proposta traz um formato híbrido entre o presencial e virtual para atender os colaboradores e alunos mackenzistas, além de alcançar também antigos alunos, pacientes dos Hospitais Mackenzie e familiares. O evento ocorreu no auditório do Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), em Higienópolis, seguindo todas as medidas de segurança recomendadas pelas autoridades de saúde.
De acordo com o reverendo Robinson Grangeiro Monteiro, chanceler do Mackenzie, a iniciativa é inédita neste setor.
"Estamos sendo pioneiros nesse projeto híbrido de capelania, que continuará com seu atendimento presencial e adicionará a plataforma digital para alcançar uma experiência transformadora e chegar até quem mais precisa e no momento oportuno”, afirma o reverendo.
O projeto conta com extenso planejamento e comprometimento de todos os capelães, além de outras áreas do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), como as Gerências de Tecnologia da Informação (GERTI) e de Marketing (GEMKT). “Agradeço a toda nossa diretoria executiva pelo apoio e incentivo, bem como a todas as suas gerências e colaboradores envolvidos”, destaca o chanceler.
Como pontua ele, o projeto busca alcançar aos mackenzistas e seus familiares, com foco na missão da Instituição, que é apoiar, cuidar, levar conforto e cuidado às pessoas, onde estiverem e quando precisarem, baseado nos princípios da fé cristã reformada. Além do atendimento direto realizado pelos capelães do Mackenzie, também haverá conteúdos assíncronos disponíveis na plataforma para consulta e compartilhamento.
“Nossa ambição é construir uma rede de capelanias colaborativas no mundo todo, se possível. Começaremos ‘pequenos’ e vamos expandir. Desejamos que seja uma iniciativa exitosa e uma marca de excelência do serviço que prestamos a Deus aqui no Mackenzie", enfatiza o reverendo.
Sobre a CVC
Robson Lisboa, CEO da Midiacode, empresa parceira que colaborou no desenvolvimento da plataforma da CVC, diz que ela funcionará como um super App multiplataforma. “Há uma inteligência muito grande por trás da tecnologia, e que permite diversas interações. Podem ser feitos pedidos de orações, celebrações, com interação direta com os capelães, bem como busca por conteúdos diversos”, explica.
A tecnologia, conta Lisboa, colherá buscas e palavras-chave e poderá enviar notificações aos capelães sobre temas pesquisados, podendo até ajudar a identificar pessoas em situações de crise que precisem de uma atuação pontual. “A ideia é alcançar mais pessoas, com mais relevância e qualidade”, adiciona.
“São as nossas capelanias mais presentes, com esforço mais qualificado. É a tecnologia a serviço da palavra de Deus. É uma nova geração de pessoas que estamos atendendo de uma nova forma”, enfatiza o chanceler.
José Inácio Ramos, presidente do IPM, diz que este trabalho vem ao encontro da atuação do Mackenzie em toda sua história, uma instituição confessional, cristã, que cuida das pessoas e oferece socorro. “Sabemos que o tempo de angústia pode acontecer em qualquer horário, e a CVC será uma maneira de estender esse ombro amigo em qualquer lugar e momento, quando necessitarem”, afirma.
O presidente lembra que o projeto amplia e dá continuidade ao já excelente trabalho realizado pelos capelães. Além disso, o acervo disponível na Capelania Virtual Colaborativa também será de grande ajuda e apoio, “pois permitirá buscas temáticas com conteúdo de muita qualidade, como já era feito do modelo presencial”, assinala Ramos.
André Ricardo de Almeida Ribeiro, diretor de Estratégia e Negócios (DIREN) do IPM, destaca que a diretoria participou desde o início do projeto e revela uma curiosidade, a de que o tema da CVC surgiu a partir da tese de doutorado do reverendo Robinson Grangeiro, durante seus estudos no programa de Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Sobre a Capelania Virtual, o diretor coloca que será mais um canal de contato, e que “o que mais importa é que a palavra de Deus seja anunciada, proclamada. A oportunidade de aproximar ainda mais as pessoas, sem perder os vínculos presenciais, possibilita uma abrangência muito maior à atuação da Chancelaria. É um trabalho que nos é muito caro e fundamental para o Mackenzie”.
Quando comenta sobre mais esta ponte com os antigos mackenzistas, Ribeiro é claro: uma vez mackenzista, para sempre mackenzista! “A relevância de mais essa forma é que o antigo aluno possa não apenas pedir ajuda, mas se manter cada vez mais próximo do Mackenzie”.
“Além disso, a oportunidade de alcançar mais pessoas também nos Hospitais Mackenzie, sejam pacientes, suas famílias e, em especial, os colaboradores – que, mesmo exauridos pela situação, seguem fazendo um trabalho belíssimo – significa expandir o exímio trabalho já feito pelas capelanias”, propõe o diretor da DIREN.
O reitor da UPM, professor Marco Tullio de Castro Vasconcelos, comenta a importância do trabalho da Chancelaria nessa nova plataforma e lembra que, independentemente do momento que estamos vivendo, existem sempre muitas pessoas que estão precisando de apoio, de uma palavra de consolo, orientação, orações, que precisam da palavra de Deus.
“O fato de os capelães estarem também disponíveis nesse atendimento virtual e transporem os muros, mostra como alcançamos nossos alunos em mais um formato, com um aspecto missional. A Chancelaria está fazendo um trabalho excepcional”, diz ele.
Preparo e participação
O lançamento também marcou uma série de encontros de capacitação para os capelães e pessoal de apoio para atuar cada vez mais próximos na nova plataforma. O evento foi transmitido on-line, com interação e espaço para questionamentos. A CVC está em fase de implantação e a perspectiva é de que esteja operacional já no mês de agosto deste ano.
Além das autoridades mackenzistas já citadas e dos integrantes da Chancelaria e Capelanias, participaram da ocasião: o diretor de Educação do IPM, Ciro Aimbiré; o diretor de Desenvolvimento Humano e Infraestrutura, José Francisco Hintze Jr.; o diretor de Saúde, Luiz Roberto Martins Rocha; o diretor de Finanças e Suprimentos, José Paulo Fernandes Júnior; a superintendente de Educação Técnica e Básica do IPM, professora Márcia Braz; bem como diretores das unidades acadêmicas da UPM e gerentes do IPM.