Na manhã de 29 de novembro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, sediou o EaD Summit 2024, no auditório MackGraphe. O evento, que se apresenta como uma oportunidade ímpar para aproximar os gestores dos polos das estratégias e operações da UPM, abordou temas essenciais para o sucesso da educação a distância.
O professor Rinaldo Allara Filho, coordenador de Desenvolvimento de Parcerias (CPAR) da UPM, destacou a importância de fomentar a integração entre os polos e as unidades acadêmicas. “Compartilhando visões de curto, médio e longo prazos. É um momento também para celebrar as conquistas ao longo do ano”, disse.
Ele agradeceu aos parceiros internos e externos pela colaboração constante e novas ideias, fortalecendo o trabalho conjunto para desenvolvimento dos negócios e, especialmente, de pessoas.
O encontro foi marcado por diversas falas inspiradoras e estratégicas. O momento devocional foi conduzido pelo capelão institucional Jouberto da Silva, que relembrou sua participação no primeiro encontro de educação a distância, em 1995. “Parecia coisa de ‘louco’ na época, hoje é uma realidade consolidada”, afirmou. Citando a segunda carta de Paulo aos Coríntios, ele destacou: “O modelo é antigo, mas é feito novo com novos meios, tecnologias e oportunidades. Nos preocupamos com os melhores meios, sim, mas principalmente com o cuidado, qualidade e seriedade do trabalho”, disse.
O reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos, agradeceu a toda equipe comercial, técnica e de conteúdo da EaD. “Queremos atuar com um portfólio mais rico de cursos para a Educação Digital. Estamos trabalhando para melhorar processos pedagógicos, processos de avaliação e parte técnica sempre”, afirmou.
Já o pró-reitor de Graduação da UPM, Marcos Nepomuceno, ressaltou a importância do cenário da EaD, que está no foco do Governo brasileiro, com propostas de mudanças regulatórias. “Precisamos nos atentar a atuação territorial dos polos. O desafio é ter um olhar para atores locais, para pensarmos em parcerias estratégicas. Precisamos estar inseridos nas cadeias produtivas locais, atentos às questões locais”, explicou.
Nepomuceno também destacou que a educação digital pode até possuir uma oferta mais barata, “mas o que nos orienta não é preço, mas uma rede bem-posicionada, com educação de qualidade para oferecer a EaD onde a educação, tradicionalmente, não chega presencialmente”, adicionou ele.
Ampliação de portfólio e negócios
Ao longo do evento, a professora Solange Barros, coordenadora de Apoio Acadêmico e Tecnologia Educacional (CEDUC) da UPM, apresentou o portfólio que a Universidade está preparando para ampliação da oferta, com cerca de 20 cursos de graduação, entre licenciaturas e bacharelados, para os polos.
Sobre oportunidades de negócios, Waldomiro Barbosa, gerente do Mackenzie Soluções, braço de negócios do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), declarou que a área está à disposição para apoiar em como aumentar o portfólio dos cursos de extensão EaD, inclusive em parceria com empresas. “Estamos prontos e dispostos a ajudá-los nesse âmbito”, reforçou.
Para Daniel Grandolfo, superintendente de Comunicação e Marketing (SUCOM) do IPM, é preciso utilizar, cada vez mais, dados e informações qualificadas. Grandolfo enfatizou a necessidade de estratégias focadas e dedicadas para a educação Digital. “Para sermos mais assertivos, precisamos verificar quem é o público do EaD hoje”, assinalou. Ele apresentou o especialista em análise de dados, Fernando Covac, que compartilhou percepções valiosas sobre o público do EaD.
Dados embasando decisões
Covac, especialista em análise de dados e Big Data para Instituições no Ensino Superior, trouxe dados e insights sobre cursos superiores na modalidade a distância no Brasil. “Fizemos duas pesquisas para a UPM em relação à EaD. A primeira utiliza dados de redes sociais para trazer insights sobre percepção e o que o aluno está falando da instituição nessas plataformas. Analisamos também os dados do ENADE dos últimos anos para entender o perfil de público do Mackenzie. Nossa ideia é uma visão ampla para os tomadores de decisão”, explicou ele.
O especialista esclarece que o segundo estudo se trata de uma pesquisa, realizada com 7 mil alunos, que teve como objetivo buscar insumos para melhorar aspectos do ensino e aprendizagem, da plataforma e do atendimento. “Dessa pesquisa, desdobramos 350 mackenzistas, entre egressos e alunos atuais, que têm as suas percepções, necessidades e elogios à instituição”, sublinhou ele.
Covac destaca que foram mais de 15 perguntas para qualificar diversos aspectos da EaD. “Queremos mostrar um cenário, principalmente para os administradores dos polos, sobre quem é esse aluno mackenzista, quais são suas motivações e por que ele quer fazer Mackenzie, realizando uma comparação com o EaD em geral, hoje, no Brasil”, finalizou ele.
No encontro, o analista de Marketing, Marcos José da Silva, aproveitou a ocasião para agradecer a forte parceria e colaboração com o professor Rinaldo e toda equipe, se colocando à disposição dos gestores dos polos. Além das pessoas já citadas, participaram também diretores de unidades acadêmicas da UPM, coordenadores de cursos e outros colaboradores mackenzistas.
Acompanhe o evento completo abaixo: