Os post-Its da 3M, o botão de curtir do Facebook, o Gmail do Google, você sabe o que todas estas criações revolucionárias possuem em comum?
O intraempreendedorismo, fator definitivo no desenvolvimento dessas invenções, é o conceito que define a capacidade de inovação, criatividade e aproveitamento completo entre os líderes e outros colaboradores dentro da empresa.
O termo, cunhado pelo casal de autores e empresários americanos Gifford Pinchot III e Elizabeth Pinchot, foi utilizado pela primeira vez por seus criadores em um artigo publicado em 1978 pela Tarrytown School for Entrepreneurs, em Nova Iorque. Em 1985, o casal lançou o livro Intrapreneuring: Why You Don't Have To Leave the Corporation to Become an Entrepreneur (Intraempreendedorismo: o Porquê Você Não Precisa Deixar Sua Empresa para se Tornar um Empreendedor, em tradução livre) com o intuito de expandir o conceito.
A ideia surgiu pela necessidade de se destacar em um mercado em constante mudanças. Com a chegada de novos desafios e demandas, habilidades como a inovação e resolução de problemas se tornam essenciais para o sucesso.
Benefícios
O intraempreendedorismo incentiva a criatividade e produtividade já que, com a liberdade de pensar fora da caixa, os colaboradores se sentem pertencentes. O capital intelectual e humano da empresa é extremamente beneficiado com o conceito. Outros benefícios com a aplicação da teoria no ambiente de trabalho é a inovação. Novas ideias de funcionários de diferentes áreas, gerações e com trajetórias diversas podem auxiliar no desenvolvimento e crescimento da companhia.
Como aplicar?
Para se tornar um intraempreendedor, é necessário ter uma visão sistêmica do mercado e do negócio. Estar apto para mudanças e novos aprendizados são outras características que constroem o perfil deste profissional. Ter a capacidade de compreender que os métodos mudam com o tempo e que é importante cocriar e se reinventar são fatores fundamentais tanto para o intraempreendedor quanto para qualquer colaborador que deseja prosperar.