Mês da Mulher: histórias de sucesso no Mackenzie

Patricia Barboza da Silva e Larissa Ferrer Branco, professoras da UPM, são exemplos de mulheres que se destacam em suas áreas de atuação 

18.03.202409h00 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Mês da Mulher: histórias de sucesso no Mackenzie

Marie Curie, física e química renomada do século XIX, marcou a história com suas descobertas e pesquisas a respeito da radioatividade. A cientista também deixou sua marca e legado em campos como direitos das mulheres. Curie foi a primeira a ganhar o Prêmio Nobel e a se tornar professora na Universidade de Paris e, após sua morte, também foi a primeira mulher a ser sepultada por seus méritos, no Panteão de Paris.

A exemplo da cientista, existem diversas mulheres que se sobressaem. Em comemoração ao Mês da Mulher, destacamos o trabalho de profissionais das áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) do Mackenzie. 

Primeiros passos

Patricia Barboza da Silva, professora de Engenharia Civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em Higienópolis, escolheu sua área de estudos ainda pequena, um dos motivos foi a facilidade com a Matemática e outras áreas das Ciências Exatas. Após realizar o Curso Técnico de Edificações, a professora realizou sua graduação no Mackenzie, e hoje atua como docente. “Em 2015 comecei a lecionar no Mackenzie, na Escola de Engenharia, a mesma que me formou engenheira, e ainda tive — e tenho — a oportunidade de trabalhar com alguns colegas que foram meus professores”, conta. 

Já Larissa Ferrer Branco, professora e coordenadora dos cursos de Engenharia Civil e Engenharia de Produção da UPM Campinas, desde pequena tinha como atributos a criatividade e a curiosidade — fatores que contribuíram tanto para seu desenvolvimento acadêmico como profissional. Quando chegou ao fim do Ensino Médio, mesmo diante de pressões familiares para cursar Direito, optou pela graduação em Desenho Industrial. Depois de alguns anos atuando na área, a profissional desenvolveu sua paixão na área de Construção e Soluções Para Edifícios, e decidiu realizar sua segunda graduação em Arquitetura e Urbanismo. 

Em 2023, depois de uma longa trajetória mackenzista, a professora assumiu a responsabilidade de coordenar dois cursos de Engenharia na instituição. “Em meio a clichês, mantenho-me firme, dedicada aos estudos, ao compromisso em fazer o melhor nessa jornada incrível e ciente de um propósito maior para todos nós”, afirma Larissa. 

Mercado e participação feminina

Segundo dados da UNESCO, apenas 35% das alunas do setor STEM são mulheres. A pouca presença feminina é um dos fatores que impacta na escolha das mulheres pela área. “Acredito que seja encorajador para estas alunas saberem que a gestão de um dos maiores cursos da Escola de Engenharia, extremamente reconhecido pelo mercado de trabalho, está nas mãos de uma engenheira como elas serão futuramente”, diz Patricia.

“Em relação às minhas alunas, eu imagino que ter hoje uma coordenadora de curso mulher, as representando, as ouvindo e estimulando, seja algo inspirador. É gratificante saber que, de alguma forma, como um modelo feminino de liderança, eu possa contribuir, como incentivo concreto, para encorajar jovens a seguir nas carreiras STEM”, destaca Larissa. Para a profissional, o incentivo para as discentes que almejam carreiras na área são: estudar sempre, ser paciente, responsável, corajosa e, o mais importante, se divertir durante a trajetória. 

A coordenadora dos cursos de Engenharia Civil e Produção da UPM Campinas, ainda ressalta que há um aumento expressivo na demanda por profissionais no setor e que, mesmo diante de diferenças que ainda se notam entre profissionais homens e mulheres, existem oportunidades crescentes para todos. "Pessoalmente, defendo a potencialidade das colaborações entre lideranças masculinas e femininas para promover avanços nessa área", afirma. 

Mackenzie STEM

O Mackenzie Campinas, atualmente, está em processo para estabelecer uma parceria com a SWE – Society of Women Engineers (Sociedade de Mulheres Engenheiras). A SWE é uma organização internacional, fundada em 1950 e presente em mais de 60 países. Oferece cursos, palestras, plataforma de carreiras que promovem conexão entre profissionais, empresas e oportunidades na área de STEM. 

“Em conversa com algumas de suas representantes no Brasil, elas mencionaram a importante missão de capacitar nossas jovens para alcançar o seu potencial nas carreiras de engenheiras e líderes e expandir a imagem das profissões de Engenharia e Tecnologia”, ressalta Larissa. “Estou certa de que essa parceria reforça o nosso compromisso e promete ampliar a visibilidade e oportunidades para as nossas futuras jovens engenheiras em nosso campus”, completa.