A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) é a sede da sétima edição do Congresso Nacional da Federação de Pós-Graduandos em Direito (Fepodi), evento que busca apresentar e reunir as pesquisas desenvolvidas por diversos programas de mestrado e doutorado de todo o país e que acontece entre os dias 05 e 06 de dezembro. O congresso é realizado pelo segundo ano consecutivo no campus Higienópolis, em São Paulo.
Além da discussão das pesquisas desenvolvidas pelos pós-graduandos, o evento pretende promover um encontro com estudantes da graduação. “Temos uma grande participação dos alunos da graduação que começam suas pesquisas e a participar deste ambiente que muitas vezes é assustador para quem está começando”, disse o presidente da Fepodi, Yuri Lannes, que é doutorando na UPM.
Ao todo, foram mais de 300 artigos submetidos para apresentação no Congresso e 20 grupos de trabalho para discussão destas pesquisas. Os temas principais giram em torno da discussão sobre educação jurídica, educação e novas tecnologias e a preservação ambiental.
“Pensar na formação constitucional e jurídica de toda a sociedade faz com que ela se torne mais empoderada e mais consciente de seus deveres e obrigações”, declarou Lannes. Além da apresentação e discussão das pesquisas, os participantes terão palestras. Ao final do Congresso, ocorrerá a assembleia da organização, para eleição de nova diretoria.
Um dos palestrantes foi o professor de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Oride Mezzaroba, que falou sobre os rumos que a pesquisa da área deve tomar já que, no momento atual, o paradigma é de pesquisa descritiva ou revisão bibliográfica. “A mudança substancial e a inovação que temos que introduzir é começarmos a trabalhar com pesquisa empírica, de campo e análise de campo, além de aproximar a área do Direito de outras áreas”, declarou o docente.
Para o diretor da FDir, Felipe Chiarello, sediar o evento traz um reconhecimento para a UPM. “O Mackenzie se torna uma das instituições que mais privilegiou a pesquisa em pós-graduação em Direito”, concluiu.