Foi realizado nesta sexta-feira, 07 de julho, a abertura da quarta edição do Congresso da Teoria do Design Inteligente, promovido pela Sociedade Brasileira de Teoria do Design Inteligente, com o apoio da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). O evento é realizado no auditório da Escola Americana, no campus Higienópolis, e vai até domingo, 09 de julho.
A primeira sessão do Congresso foi um debate entre o professor da Escola de Engenharia (EE) da UPM, Marcos Eberlin, e o filósofo Luiz Felipe Pondé, com o tema E se Deus existir, o que muda?. O debate começou com Pondé tentando responder o questionamento: “Por que existe algo ao invés de nada?”.
“Ninguém tem a mínima ideia. Filosoficamente, você não consegue partir do nada e chegar ao ser. Mas dizer por que ficamos só no nada, não dá para responder. São perguntas que filósofos fazem quando não querem chegar a lugar nenhum”, afirmou.
Além disso, logo na primeira pergunta, Pondé também opinou sobre o Design Inteligente. “Por mais que exista uma ideia científica, também existe uma fé em jogo. Mas isso não me preocupa, como filósofo. Ou é uma pergunta. Seguramente chegamos em um ponto que a razão não consegue explicar”.
Já Marcos Eberlin aproveitou para explicar sobre o Design Inteligente. “A ciência está se reconvertendo àquela história de que fomos feitos à imagem e semelhança de um designer inteligente. É a maior descoberta científica inteligente de todos os tempos”, disse.
A Teoria do Design Inteligente (TDI) afirma que os seres humanos foram criados prontos e por uma mente inteligente, ao contrário das proposições feitas pelo Darwinismo. A TDI é baseada em conhecimentos científicos, principalmente no campo da química e da bioquímica.
“Na ciência, devemos estar sempre reavaliando nossas teorias. Elas são propostas que devem ser confrontadas com os dados. E mais uma vez o Mackenzie é pioneiro nisso, em que estamos apresentando uma alternativa científica para nossas origens”, declarou.
O congresso contará ainda com a presença de diversos estudiosos da área, como o físico Adauto Lourenço; o filósofo argentino, Juan M. Torres; o biólogo norte-americano, Daniel Reeves; a bioquímica norte-americana, Emily Reeves; o médico espanhol, Antônio Martinez, e diversos outros palestrantes brasileiros e estrangeiros.
Ainda na abertura do evento, o professor da EE, Bruno Lima, representado a reitoria da UPM, ressaltou que a realização do congresso é uma expressão da confessionalidade mackenzista. “Representa muito a confessionalidade, a missão e os valores do Mackenzie. Eu sempre supus a existência de um projetista de uma inteligência maior, pois nada é aleatório”, apontou.
O capelão universitário, reverendo Rickson Santos, representando a Chancelaria do Mackenzie, também celebrou a realização do evento. “Quando olhamos a criação somos confrontados com a complexidade e a diversidade de tudo o que foi feito. Percebemos que tudo aponta para a existência de um criador sábio e poderoso”, finalizou.