A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) divulgou, nesta segunda-feira, 26 de janeiro, uma carta aberta em defesa da imunização contra a covid-19, por meio das vacinas, que foram aprovadas recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O documento está disponível aqui.
A carta é assinada por três professores da UPM: Jan Carlo Delorenzi, que atua na área de imunologia; José Luis Caldas Wolff, da área de biologia molecular; e Camila Sacchelli Ramos, de doenças infecciosas e parasitárias.
“Considerando que o Mackenzie zela pelo conhecimento científico, pela produção científica de qualidade e é uma das maiores instituições de ensino e pesquisa no Brasil, é fundamental difundir o nosso apoio à ciência e à ética sob a égide de nossa cosmovisão cristã reformada”, disse o docente Jan Carlo Delorenzi, sobre a importância da divulgação deste comunicado. Delorenzi é também coordenador da Coordenadoria de Fomento à Pesquisa (CFP), vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPG) da UPM.
No dia 17 de janeiro deste ano, a ANVISA, em reunião transmitida pela internet, autorizou o uso emergencial da CoronaVac, produzida pela empresa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, e a vacina de Oxford, que será produzida em parceria com a Fiocruz. Até agora, mais de 685 mil pessoas foram imunizadas no Brasil.
De acordo com a carta divulgada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, a autorização foi feita sob pilares científicos e a ANVISA procurou avaliar as vacinas em três níveis: segurança, eficácia e qualidade. A chegada das vacinas, em um país que já perdeu 217 mil vidas para a doença que assola todo o mundo, significa esperança.
O professor Delorenzi afirma que, combater a desinformação e as fake news são um passo importante nessa jornada. “É fundamental que toda a população esteja bem informada e engajada no processo de vacinação. O Mackenzie convida a toda a população para, juntos, estimularmos a vacinação para que, em breve, possamos estar juntos, tanto na Universidade quanto nos ambientes de lazer”, declara.
Já a professora Camila Ramos ressalta a importância de se confiar na vacina e que todos os brasileiros sejam imunizados. De acordo com ela, o programa de imunização tem duas potencialidades: proteger o próprio indivíduo de contrair a covid-19, ou mesmo de reduzir a gravidade da doença e garantir a proteção em massa da população.
“Para evitarmos novas epidemias da covid-19, é fundamental que a população em quase sua totalidade esteja imune, pois, se houver uma parcela da população desprotegida, haverá sempre o risco destes iniciarem uma nova onda epidêmica”, afirma.