Nesta quarta-feira, 04 de dezembro, aconteceram as provas do vestibular para a etapa 2020 da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Como é tradicional em todos os anos, o campus Higienópolis abriu suas portas para vestibulandos e os pais ou acompanhantes dos futuros mackenzistas, que foram recebidos com um café da manhã e uma programação cultural.

O momento devocional foi feito pelo reverendo Jônatas Abdias de Macedo, que mencionou a importância do trabalho da Capelania do Mackenzie. “Nós estaremos aqui para auxiliá-los em momentos de crises, mas também nos momentos de grande felicidade compartilhada”, garantiu.

Em seguida, o professor Gustavo Orlando Fudaba Curcio, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e da Universidade Aberta do Tempo Útil (UATU), ambas da UPM, fez uma palestra sobre Arte e Arquitetura em São Paulo, tema do curso oferecido pela UATU. O encerramento ficou por conta do Coral da Terceira Idade, que tem como regente Sandra Vargas. Os cantores prepararam um repertório especial, com músicas natalinas.

A segunda parte da recepção aconteceu no horário da tarde, aos pais dos vestibulandos que prestaram a prova no período vespertino. O pró-reitor de Extensão e Educação Continuada, Jorge Alexandre Onoda Pessanha esteve presente e o reverendo responsável pela mensagem devocional foi o capelão Marcelo Coelho.

Contato com os pais

O momento em que os jovens escolhem a profissão a ser seguida e a universidade em que estudará pelos próximos anos é muito importante. Para Susana Barbosa, coordenadora de Extensão da Pró-reitoria de Extensão e Educação Continuada da UPM e professora da Faculdade de Direito (FDir), “trata-se de um momento de escolha do que você vai ser na vida. Costumo falar que até esse momento, nós somos estudantes, filho de alguém e agora você se torna um futuro profissional de uma área. É uma passagem muito difícil, mas também muito rica para os pais”. 

Além disso, é uma oportunidade para os familiares tirarem suas dúvidas sobre cada curso, incluindo os docentes e a grade curricular, passear pelo campus, conhecer a estrutura e também entender melhor a identidade institucional da Universidade.

“O evento traz um pouco disso, aquilo você não vê só no descritivo do curso do edital: o que é o Mackenzie, o que é se sentir pertencente e acolhido”, disse Susana.

As histórias das famílias e a trajetória que as trouxeram até aqui são um dos pontos que chamam atenção de Susana, afinal, a educação é um projeto familiar. “Sobretudo as histórias de companheirismo que conseguimos identificar entre pais e os acompanhantes, sejam tios, avós, que ficam na torcida. A educação é um projeto familiar e nós vemos o quanto é importante o projeto educacional, mas sobretudo a confiança que eles têm no Mackenzie”, comentou ela.

Nova fase

Sara Gonçalves é mãe de trigêmeos. E os três prestavam prova no Mackenzie no mesmo dia. Para ela, a tradição do Mackenzie e a qualidade de ensino e do corpo docente são pontos indiscutíveis para a escolha da Universidade. “Além disso, facilitaria muito a nossa logística todos estudando no mesmo local, cada um em uma área: Engenharia Elétrica, Administração e Farmácia”, contou.

Sua filha, Anna Vitória Gonçalves, deseja cursar Farmácia e pôde conhecer a estrutura dos laboratórios e a grade curricular do curso durante o Mackenzie Day deste ano. “Ela passou em Medicina, nós até insistimos, mas ela quer Farmácia mesmo! Cheguei a pensar que ela queria fazer só porque eu fiz... Mas foi bem consciente. Ela escolheu a Farmácia!”, disse.

Mas não foi só Sara que trouxe três filhos para prestar o vestibular. Ana Paula Alberine Simões e Mauro Simões também são pais de trigêmeos. Os filhos Gabriel Alberine Simões, Filipe Alberine Simões e Guilherme Alberine Simões querem áreas diferentes. Guilherme prestou Economia, Filipe decidiu por Engenharia Elétrica e Gabriel, Arquitetura. 

O pai, Mauro, é mackenzista e incentiva os filhos a começarem a carreira profissional na UPM. No Mackenzie, ele estudou do primário até o colegial. “Eu já me perdi aqui no campus quando criança”, contou animado. “A professora fez uma excursãozinha para uma feira de ciências que estava acontecendo no ginásio e eu me perdi de todo mundo. Aí fiquei sentado na escada aqui ao lado”, disse, se referindo às escadas que dão acesso à Rua Piauí. 

Sobre voltar à UPM e ver onde passou uma boa parte da sua infância e juventude, Mauro diz que “é emocionante, porque começamos a relembrar a parte velha e podemos observar a parte nova!”, ressalta Mauro. 

A mãe, que ainda não conhecia o campus do Mackenzie, comentou que, quando chegou, logo percebeu algo diferente no ambiente. Mauro completou, “é a energia. O espírito Mackenzista!”, finalizou.