Pesquisas técnico-científicas de excelência nas áreas de Rádiociências, Física Solar, Relações Sol-Terra e Clima Espacial, Atmosfera Terrestre, Geodésia Espacial, Atividade Estelar e Exoplanetas, Instrumentação, Tecnologia Terahertz.Operacionalização de recursos experimentais, destacando-se o Telescópio Solar Submilimétrico (SST), Telescópios Solares em Ondas Milimétricas (POEMAS), Estações de Rastreio em VLF (Brasil, Peru, Argentina e México), Experimento Espacial em Terahertz SOLAR-T (com GRIPS, Berkeley), Telescópio Solar em THz e Visível (El Leoncito e São Paulo), Rádio-Observatório Espacial do Nordeste (Eusébio, CE), Rádio Observatório do Itapetinga (Atibaia, SP), Detectores de Partículas Cósmicas, Sistema GNSS e Ionossonda na Antártica, Campo Elétrico Atmosférico. Subsidiar o Curso de Pós-Graduação em Ciências e Aplicações Geoespaciais, CAGE da UPM/EE. Suporte ao ensino e treinamento em níveis de iniciação científica, mestrado, doutorado e estagiários de pós-doutorado.
Projetos/programas principais de impacto
(1) Geodésia Espacial.
a) Realização de serviços e pesquisas mediante contrato renovado com NASA-Mackenzie, inserido no Convênio AEB-NASA (2014-2021). Mackenzie representa oficialmente a AEB perante a NASA em geodésia espacial. Operações e observações de VLBI-geodésico (rádio-interferometria de muito longa linha de base), de satélites GNSS, a partir do rádio-observatório em Eusébio, CE, (próximo a Fortaleza), em espaço e com a colaboração do INPE, mobilizando antena de 14.2 m, instrumentação de fronteira, padrão atômico de hidrogênio – o único e mais preciso do Brasil.
b) Realização prática de novo sistema de geo-referenciamento (sincronismo de tempo, navegação e geoposicionamento), Geolocal2, independente do GPS, com pedidos de patente do sistema e de registro de software de simulação depositados pelo Mackenzie. Captação de recursos não reembolsáveis de agências e de empresas para construção de sistema operacional piloto.
c) Implementar, nos próximos anos, substituição completa da antena e instrumentação para VLBI-geodésico de Eusébio, CE, pela nova geração de terminal fiducial, denominado “VLBI2010”, com parceria NASA. Integração ao Global Geodetic Observatory System, GGOS, parcerias B.K. Geodäsie (Alemanha) e NASA. Captação de recursos não reembolsáveis de agências brasileiras (BNDES e FINEP).
(2) Pesquisas, desenvolvimentos, construção de dispositivos sensores para o infra-vermelho distante e médio (faixa terahertz). Utilização em observações solares no espaço (sítios de elevada altitude, balões estratosféricos, satélites). Cooperação internacional, destacando-se U. Califórnia em Berkeley, em Santa Barbara, NASA, NSF/NSO, Conicet.
(3) Integrar Consórcio com duas ou três universidades norte-americanas e laboratório da NASA, para observações na faixa do infravermelho distante (30 e 60 THz) com telescópio solar McMath-Pierce, em Kitt Peak, AZ, um dos maiores do mundo, mediante Acordo de Cooperação em negociação com NOS/National Science Foundation.
(4) Reativação do Rádio-Observatório do Itapetinga (Atibaia) para usos e aplicações em pesquisas solares e não solares, educação, desenvolvimentos instrumentais, e eventual implementação de parque tecnológico.
(5) Observações solares e geofísicas com instrumentação de fronteira do Mackenzie instalada em El Leoncito, Andes Argentinos, a partir de novo aditivo de convênio Mackenzie-Conicet, até pelo menos o fim do presente ciclo solar (2020). Complementar com observações solares no infra-vermelho distante no campus do Mackenzie em São Paulo. Desdobramento de novas descobertas obtidas, sua exploração para trabalhos inéditos de interpretação teórica, e abertura de novas frentes de pesquisa científica e tecnológica.
(6) Física das relações solares terrestres. Ênfase a anomalias de propagação global de ondas VLF e cintilação ionosférica. Efeitos do clima espacial no planeta, em sinais de satélites GNSS, na constituição da atmosfera superior e troposfera, mobilizando estações de rastreio, detectores de nêutrons, medidores de campo elétrico atmosférico, e de radio sondagem ionosférica no Brasil, na América Latina e Antártica.
(7) Coparticipação de empreendimentos cooperativos amplos interinstitucionais no país, com destaque as participações vigentes: INCT Namitec ( Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Sistemas Micro e Nano eletrônicos), INCT APA (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais) e INCT A (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Astrofísica), Projeto Corot - exoplanetas ( com USP, ESA/CNES e AEB), Projeto CTA Cherenkov Telescope Array (com USP, UFRJ, CBPF, e agencias multinacionais) e Projeto Llama (rádio-astronomia, com USP-IAR, Brasil-Argentina,).