06.11.2020 Universidade
Imagine um mundo sem energia elétrica e sem recursos ou aparelhos tecnológicos. Pois bem, este cenário mostra a importância e o potencial, no presente e futuro, da área de Engenharia Elétrica. Fundado em 1917, o curso de Engenharia Elétrica, da Escola de Engenharia (EE), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, oferece duas linhas de formação: Eletrônica, Telecomunicações e Automação; e Sistemas de Potência, Energia e Automação.
E você, tem vontade de seguir carreira nessa profissão? Confira abaixo a nossa conversa com o coordenador e professor Rodrigo Vieira dos Santos, que comentou sobre os diferenciais desse curso tão tradicional da Universidade:
1. Vasto mercado de trabalho
A estrutura curricular do curso permite ao aluno trilhar diferentes caminhos. Além dos componentes curriculares tradicionais associados diretamente às linhas de formação do curso, como Energia, Sistemas de Potência, Eletrônica, Automação e Telecomunicações, o profissional dessa área pode atuar em indústrias de diferentes segmentos que buscam maior controle, monitoramento e eficiência energética - tais como empresas e startups que necessitam de conectividade, através do conceito de Internet das Coisas (IoT), na área de Geração Distribuída, ou mesmo com a quinta geração de internet móvel (5G).
2. Participação no ramo da pesquisa e inovação
O curso de Engenharia Elétrica, por meio do laboratório de TV Digital, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento e padronização do Sistema Brasileiro de TV Digital, contribuindo para que a sociedade brasileira recebesse um sinal de TV aberta gratuita, com qualidade melhor de som e imagem. Hoje, além de trabalharem no desenvolvimento da próxima geração de TV, o curso oferece pesquisas e desenvolvimento com empresas na área de geração, transmissão e distribuição de energia e redes elétricas inteligentes, com forte participação em sistemas de automação, baseado no conceito de Indústria 4.0. Também há o projeto de extensão que promove um curso básico de Instalações Elétricas Residenciais a comunidades carentes, em conjunto com a Igreja Presbiteriana do Brasil, envolvendo professores e alunos do Curso de Engenharia Elétrica.
3. Forma profissionais líderes e empreendedores
Além dos componentes curriculares específicos de Engenharia Elétrica, o projeto pedagógico do curso apresenta uma estrutura voltada ao desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à liderança que contribui na formação do indivíduo como empreendedor e faz com que os discentes se destaquem nos processos de seleção das empresas.
“A Internet das Coisas está apenas começando no Brasil e no mundo, e os futuros Engenheiros Elétricos irão contribuir para o futuro da conectividade entre coisas, pessoas e processos através das novas redes de telecomunicações móveis do futuro”, completa o coordenador Vieira.
4. Professores renomados e experientes
O corpo docente é formado por acadêmicos, pesquisadores e profissionais com ampla experiência no mercado e isso faz muita diferença. A exemplo do coordenador, Ricardo Vieira, que trabalhou em multinacionais de Engenharia Elétrica por 18 anos, vários professores tiveram experiências parecidas e hoje atuam no mercado e fazem parte do corpo docente, garantindo a aderência do curso com a realidade profissional que os alunos encontrarão.
5. Aulas práticas em laboratórios modernos
De acordo com o coordenador, as aulas práticas são a essência do curso de Engenharia Elétrica. Com laboratórios modernos nas áreas de Energia, Eletrônica, Automação e Telecomunicações, os alunos são envolvidos com atividades práticas e desenvolvimento de projetos desde as primeiras etapas da graduação, possibilitando que o estudante coloque em prática o que aprendeu de forma criativa e inovadora já na própria Universidade.
6. Profissionais de referência no mercado
O egresso do curso é reconhecido pela competência técnica, capacidade de resolver problemas, trabalhar em equipe e ética profissional, dentro dos conceitos da cosmovisão reformada. Segundo Vieira, são vários nomes de mackenzistas engenheiros elétricos que deixaram contribuições para o Brasil, destacando dois entre estes, um da área de energia e outro ligado às telecomunicações e o ao processamento digital de sinais, respectivamente. “Ressalto as contribuições feitas pelo Engenheiro Elétrico Wilson Ferreira Junior, atual presidente da ELETROBRAS, no cargo desde 2016", afirma.
7. Formação com grande potencial
Atualmente, praticamente todos os dispositivos que existem precisam de energia e podem estar conectados à Internet e às redes de telecomunicações. Para o coordenador Rodrigo Vieira, a busca de fontes renováveis de energia, limpa e barata, aliada aos sistemas de controle e de telecomunicações que podem ser aplicados ao cotidiano das pessoas, indústrias, empresas, agronegócio, cidades inteligentes, etc., é o que movimenta a carreira do Engenheiro Elétrico, que é de fundamental importância para o desenvolvimento do país. “Perceba que o potencial para o aluno do curso de Engenharia Elétrica é praticamente ilimitado, fundamental para a sociedade moderna”, finaliza o coordenador.
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