Sistema Mackenzie de Ensino recebe escolas parceiras na Jornada Pedagógica 2025

Evento discute temas importantes para o modelo pedagógico mackenzista e serve para aprofundar relacionamento com as instituições parceiras

04.02.2025 Eventos

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O auditório Ruy Barbosa, campus Higienópolis do Mackenzie, recebeu no último sábado, 1º de fevereiro, diversas escolas parceiras do Sistema Mackenzie de Ensino (SME), que organizou a Jornada Pedagógica 2025. Ao longo do dia, foram realizadas diversas palestras e workshops com temáticas voltadas ao desenvolvimento pedagógico e aprofundamento do relacionamento entre as instituições. 
 
Com o tema Educação para o Crescimento: Currículo e Avaliação em Foco, o evento tinha como objetivo oferecer uma formação sobre os aspectos fundamentais do currículo oferecido pelo SME, como uma forma de apresentar as bases pedagógicas para as novas escolas parceiras e fortalecer os vínculos com as que já usam o material e o currículo mackenzista há mais tempo, além de ser uma oportunidade para estreitamento de relacionamento com as instituições educacionais. 
 
Para o diretor de Educação e Saúde do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), Luiz Roberto Martins Rocha, a Jornada Pedagógica é um marco no trabalho do SME. “Reunir as escolas parceiras para ouvir pessoas especiais falando de conteúdos de qualidade, fundamentado nos nossos princípios da Bíblia, aliados a uma excelência no processo de ensino aprendizagem é um privilégio. Estamos em franca expansão e o Sistema Mackenzie de Ensino tem contribuído para a educação do Brasil”, afirmou. 
 
Já para a Superintendente de Educação Básica e Técnica do IPM, Márcia Braz, a jornada tem uma importância fundamental para que o SME mostre a sua contribuição para a educação brasileira. “A jornada imprime a inspiração e trata de temas extremamente atuais, que são necessários para reflexões e correção de rumos, de rotas. Para o SME, é um espaço e tempo de vincular a nossa identidade, de imprimir o nosso ideário educacional no cenário da educação escolar cristã no Brasil”, destacou ela.
 
Para a gerente do SME, Márcia Regis, a Jornada é uma forma de estabelecer vínculo com mais de 600 escolas que usam o material do SME, e alcançam mais de 100 mil estudantes espalhados por todo o Brasil. “A gente traz essas escolas para dentro do Mackenzie para que elas se sintam pertencentes a esse universo mackenzista”. 
  
No evento deste sábado foram realizadas três palestras e um bate-papo “pocket”, que tinham como foco trabalhar o Currículo, a Avaliação e o desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais. Também foram realizados workshops em que o objetivo era falar sobre os produtos do SME e como os professores podem usar os materiais na sala de aula dentro das normas educacionais do nosso país, aplicando metodologias. 
 
“Estamos muito felizes porque a procura nesse evento foi bem interessante. Tivemos escolas que vieram em caravanas e com um grande movimento on-line. Então, para nós, é uma grande alegria esse movimento de crescimento exponencial”, explicou a coordenadora de Capacitação Pedagógica do SME, Viviane Nery Lacerda.    
 
Entre as escolas participantes, o clima era de euforia e empolgação. Para o diretor do Instituto Presbiteriano de Educação, João Batista Daré, a Jornada é de extrema importância para todo o corpo docente da instituição, que se localiza em Botucatu. “Eleva o nível espiritual da gente e também o conhecimento. Não tenho palavras para descrever quão importante é e o quanto nos motivam”, expressou.
 
Palestras debatem temas atuais
 
A primeira palestra da jornada tratou sobre o desenvolvimento das habilidades socioemocionais à luz da Cosmovisão Cristã. A psicóloga escolar da educação básica da unidade São Paulo do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM), Silvania Bitencourt, destacou o tanto que a sociedade atual se desconstruiu em seus princípios e valores, ao ponto de ter perdido seus alicerces, que são importantes pilares para se construir habilidades socioemocionais.  
 
“Precisamos ter nossas crenças e valores voltados para a reconstrução dos nossos princípios e valores e a cosmovisão fornece o fundamento no qual nos movemos e existimos. É a lente que usamos para entender e interpretar o mundo que vivemos e agir a partir disso”, explicou.
 
Ela definiu as habilidades como a capacidade de lidar com as próprias emoções, estabelecer e manter relações saudáveis, tomar decisões responsáveis e enfrentar desafios de maneira participativa. Para a psicóloga, as gerações atuais têm um déficit nessa área e os educadores precisam contribuir para desenvolvê-las, como forma de facilitar o processo de aprendizagem. “Isso pavimenta o ensino. É óbvio que o aluno que sabe se relacionar vai aprender mais fácil”, disse. 
 
Em seguida, foi o momento de tratar sobre o currículo. A superintendente de Educação Básica e Técnica do IPM, palestrou sobre o tema Educação Integral: Currículo e Aprendizagem. De acordo com Márcia Braz, o objetivo era buscar entender de que forma esse conceito pode ser interpretado dentro da educação cristã. 
 
A superintendente traçou um histórico do Ensino Integral no Brasil, que nasceu dentro de um ideário em favor da Educação Integral pública, mas que se expandiu e, desde os anos 1990, está presente em diversos marcos regulatórios do ensino no país. “Esse conceito foi se ampliando e se ressignificando. Então, para a educação escolar cristã no país, o que isso significa? E como é que a gente pode consolidar a nossa visão de educação a partir desse conceito, segundo uma perspectiva cristã?”, questionou ela. 

Por fim, os conceitos e a importância da Avaliação foram debatidos no SME Pocket, que contou com o gerente de Relacionamento Mackenzie dentro da SOMOS Educação, parceira do SME, Antônio Sérgio Castro; o gerente de Currículo e Avaliação da SOMOS, Guilherme Correa do Nascimento; e o diretor de Conteúdo da Evolucional, Igor Pelúcio Martins. A última palestra do dia também tratou sobre Avaliação Formativa no Século XXI e foi ministrada pela consultora em avaliação, Aline dos Reis Matheus.