Mackenzie doa 1.700 máscaras especiais para hospitais

Protetores faciais foram preparados pela Escola de Engenharia da Universidade

17.04.202019h26 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Atualizada em 22 de abril de 2020

Diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a Escola de Engenharia (EE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) produziu 1.700 máscaras especiais para doação a diversos hospitais, em diferentes regiões do país. Na sexta-feira, 17 de abril, o primeiro lote com 400 proteções faciais foi distribuído para o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M’Boi Mirim), em São Paulo. No dia 22 de abril foram entregues mais 400 máscaras para mais dois hospitais municipais que recebem assistência do Hospital Sírio Libanês, também de São Paulo, um dos centros da epidemia no país.

A ideia partiu de um grupo de professores da EE, que notaram a carência deste equipamento em hospitais e decidiram fabricá-los utilizando a estrutura laboratorial da UPM. O projeto foi chamado de Mack-Shields, em um referência ao nome do equipamento em inglês, face shield (escudo de rosto).

Os protetores são formados por uma placa transparente de PVC - material que é cortado a laser - e são montados com um suporte retirados de capacetes de construção civil. “A etapa de desenvolvimento do produto contou com a avaliação de projetos já existentes e com as premissas de que o produto final teria que ser: robusto, de baixo custo e com alta capacidade de produção”, disse o coordenador do curso de Engenharia de Produção, André Helleno, que coordena o Mack-Shields. 

Ao todo, cinco instituições hospitalares serão ajudadas com as doações: Hospital M’Boi Mirim, em São Paulo; Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), em Curitiba; Hospital Evangélico Dr. e Sra. Goldsby King | Mackenzie, em Dourados (MS); e para mais dois hospitais municipais que recebem assistência do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. 

As proteções faciais são diferentes, pois cobrem todo o rosto do profissional da saúde e forma uma espécie de escudo. Além disso, elas permitem o aumento da vida útil das chamadas máscaras N95, que cobrem o nariz e a boca e ficam por baixo da proteção. Esses escudos faciais possuem, ainda, a vantagem de serem reutilizáveis, pois são fáceis de serem higienizados.  

Na semana passada, o Mackenzie Brasília também realizou uma doação dos equipamentos de proteção para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Foram produzidas 20 máscaras de proteção, que foram feitas na impressora 3D do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília. 

“Trata-se de uma contribuição humanitária do Mackenzie, que procura ajudar a sociedade, em uma oportunidade de praticarmos nossos valores cristãos, em um momento tão dramático para a população brasileira”, declarou o diretor da EE, professor Sérgio Lex. 

Além da produção das máscaras especiais, a EE está em fase final de um projeto de protótipos de respiradores, um dos equipamentos necessários para auxiliar no tratamento do coronavírus. Os respiradores também serão doados para instituições que apresentem carência deste material médico.


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