No dia 27 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Educação a Distância (EaD), uma data instituída pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) em 2003 e oficializada pela Lei nº 13.620 em 2018. Este dia é dedicado a reconhecer e promover a importância da EaD no cenário educacional brasileiro.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) é um exemplo de instituição que tem se destacado na área de EaD. Segundo o professor Rinaldo Allara Filho, coordenador de Desenvolvimento de Parcerias (CPAR) da UPM, "iniciamos a atuação na Educação a Distância em 2016, um marco importante para a instituição, que, embora recente na modalidade, possui mais de 150 anos de tradição na educação. O compromisso com a qualidade de ensino, que sempre esteve presente ao longo da nossa história, tem sido um dos pilares fundamentais também na EaD", afirma ele.
A EaD tem se transformado significativamente ao longo dos anos, especialmente com o avanço das tecnologias digitais. Inicialmente tímida, a modalidade ganhou mais visibilidade e se consolidou como uma alternativa eficaz para a educação formal e continuada. A pandemia de covid-19 acelerou ainda mais essa transformação, forçando instituições de ensino a adotarem e adaptarem métodos de ensino a distância para garantir a continuidade do aprendizado.
Hoje, a EaD é uma modalidade que oferece flexibilidade e escala, permitindo que estudantes de diversas regiões e contextos socioeconômicos tenham acesso à educação de qualidade. Ferramentas como plataformas de aprendizagem on-line, aulas ao vivo e recursos interativos têm sido fundamentais para o sucesso da EaD.
Nos últimos anos, a modalidade no Brasil tem crescido significativamente. De acordo com Allara Filho, esse avanço é reflexo da crescente demanda por flexibilidade no ensino superior, atendendo a um público cada vez mais diversificado, que busca conciliar estudos com outras atividades da vida cotidiana.
“Nosso compromisso é garantir que os alunos, mesmo em um formato remoto, tenham acesso a um conteúdo de alto nível, com acompanhamento contínuo dos professores e coordenadores, e possam usufruir de recursos que favoreçam a interação e o aprendizado colaborativo", destaca o professor.
Apesar dos avanços, a EaD enfrenta desafios, como toda modalidade. Para Allara Filho, a ausência de contato presencial pode dificultar a comunicação, criar um sentimento de desconexão e até impactar o ritmo do aprendizado. “Para superar isso, acreditamos ser fundamental que as plataformas de EaD ofereçam recursos que estimulem a interação constante, como fóruns de discussão, chats ao vivo e videoconferências, criando um ambiente no qual os alunos se sintam realmente conectados e apoiados”, pontua ele.
O professor conta que esse modelo tem sido adotado pela UPM e que é possível observar uma adaptação muito consistente por parte dos alunos, pois a Universidade tem investido significativamente em inovação na área de EaD para proporcionar uma experiência cada vez mais imersiva e enriquecedora.
"Um dos nossos principais focos tem sido o aprimoramento das plataformas digitais, com interfaces amigáveis e que oferecem recursos de aprendizagem interativos, como vídeos, simuladores e fóruns de discussão. Além disso, buscamos integrar as novas tecnologias educacionais, como inteligência artificial e análise de dados, para oferecer um ensino mais personalizado e que atenda às necessidades individuais dos estudantes", conclui Allara Filho.