No dia 5 de novembro, o professor Cleverson Pereira de Almeida, pró-reitor de Extensão e Cultura (PREC) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), foi eleito presidente do Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) - ForExt para o biênio 2025-2026. A eleição ocorreu durante o XXXI Encontro de Extensão e XXVI Assembleia Nacional deste Fórum, realizados no campus Campinas da UPM, reunindo representantes de 27 ICES do Brasil.
Na nova gestão, o pró-reitor será acompanhado pela professora Carolina Resende, da PUC Minas, como vice-presidente, e pelo professor Márcio Tachito da Silva, da Universidade Franciscana de Santa Maria, no cargo de secretário executivo. Juntos, eles coordenarão as ações do fórum que desempenha um papel fundamental para discussão, proposição e promoção de políticas voltadas à extensão universitária e à ação comunitária no país.
Compromisso com a integração e impacto social
Almeida destacou a importância da atuação do ForExt na articulação com diversos órgãos – tais como o Conselho Nacional de Educação (CNE), Ministério da Educação (MEC), Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) –, bem como outros fóruns de educação superior: outros de extensão, de graduação, e de pesquisa e pós-graduação.
Ele ressaltou que essa colaboração busca fortalecer o tripé constitucional e indissociável de ensino, pesquisa e extensão, promovendo um impacto social transformador. “A extensão universitária deve ser entendida como um investimento social e transformacional, não um gasto. Ela traz benefícios reais para a comunidade, com resultados que se refletem na sua qualidade de vida e no desenvolvimento das regiões em que atuamos”, afirmou.
Planos para a gestão e os três eixos prioritários
Para o biênio 2025-26, o pró-reitor de Extensão e Cultura da UPM apontou três frentes de atuação que considera fundamentais: ampliar o fomento de projetos extensionistas, buscando recursos internos e externos às ICES, para fortalecer o papel (transformador) da extensão; consolidar a creditação da extensão nos currículos acadêmicos, fortalecendo o alinhamento com a Resolução n.º 7/2018, do CNE, que estabelece diretrizes para a inserção da extensão nos currículos; e intensificar o diálogo com o INEP, e com outros entes públicos, refletindo o valor e o impacto real dessas ações para que a extensão tenha maior presença e reconhecimento nos instrumentos de avaliação acadêmica.
“Que os projetos e ações de extensão impactam vidas, isto é claro e está posto, como podemos constatar por diversas histórias, mas mensurar a amplitude desse alcance é mais difícil e é um questionamento que nós mesmos nos fazemos”, disse o professor sobre as discussões da última edição do Fórum.
Para ele, o efeito da extensão, visto em ações de esporte, arte e cultura, requalificação urbana, saúde e muitas outras, é expandido tal qual círculos concêntricos, assim como acontece quando se joga uma pedra na água. Muitas vidas são transformadas a partir desses projetos, lembra ele, citando, como exemplo, o caso de Pablina Veloso. “Como medir algo tão subjetivo, que continua reverberando no médio, longo e longuíssimo prazos, é um dos desafios”, adicionou o pró-reitor mackenzista.
Honra pessoal e profissional
Para o professor Almeida, a eleição representa não só uma distinção pessoal, como também um reconhecimento para a UPM e sua liderança: “sinto-me lisonjeado, pessoal e profissionalmente. Ser indicado pelos pares é uma honra que levo em nome da UPM, valorizando também o papel do Mackenzie na liderança de iniciativas educacionais e extensionistas. É uma grande responsabilidade e um trabalho essencialmente coletivo, no qual buscaremos unir forças e promover a extensão universitária como parte vital da educação superior”, concluiu ele.