17.04.2019 Parcerias
No dia 15 de abril, no campus Higienópolis, o Mackenzie realizou a cerimônia que marca o início das atividades do programa de Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI), que oferece bolsas de estudo para programas de Stricto Sensu com o intuito de solucionar problemas reais de empresas e indústrias. O edital institucional foi lançado em 2018 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Mackenzie foi uma das universidades contempladas.
Os programas de pós-graduação de Engenharia de Materiais e Nanotecnologia (PPGMN) e de Engenharia Elétrica de Computação (PPEGC) estão representando a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). “Nós tivemos nove bolsas aprovadas”, conta Leandro Nunes da Castro, responsável pela Coordenadoria de Desenvolvimento e Inovação (CDI) da UPM. O objetivo do CNPq é fortalecer a área de pesquisa, o empreendedorismo e a inovação dentro das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), por meio da parceria entre estudantes e empresas.
Academia e setor produtivo
A reitoria da UPM, por meio da CDI, apoiou e deu suporte aos alunos para submeterem seus projetos à avaliação do CNPq. Como explica o coordenador do CDI, o DAI visa transferir uma parte do conhecimento científico que é desenvolvido na academia para a sociedade, gerando inovação, impacto social e impacto econômico. “Um diferencial importante deste edital é que todos os projetos estão associados a problemas reais e necessidades de desenvolvimento tecnológico das empresas parceiras”, completa.
No total, oito empresas trabalharão em conjunto com os doutorandos e seus orientadores, são elas: IDEA Sistemas Eletrônicos; PI Tecnologia Ltda; CBA – Companhia Brasileira de Alumínio; Axodata Tecnologia Analítica Ltda; Grupo INBRA – Terrestre Industria e Comercio de Materiais de Segurança Ltda; Sincrônica Sistemas Integrados; Rede Globo Comunicação e Participações S.A; e Aperam Inox América do Sul S.A.
Para Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da UPM, esse apoio aos doutorandos faz parte da política de incentivo e desenvolvimento da inovação da Universidade. “Os doutorandos vão estar em aplicação real do conhecimento científico e tecnológico para atendimento das demandas das empresas e isso é muito importante”, completa. “Os alunos, ao desenvolverem seus trabalhos, terão de apresentar um viés de inovação e colaboração com as empresas, por isso trata-se de uma ponte entre a academia e o setor produtivo”, complementa o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Paulo Batista Lopes.
Projetos submetidos
Durante a abertura das atividades, o coordenador da DAI falou sobre os diferentes projetos submetidos, que são divididos basicamente em quatro áreas: engenharia de materiais e nanotecnologias, principalmente os materiais bidimensionais; TV digital; computação, como BigData e inteligência artificial; e fotônica.
“É um grande orgulho e uma grande satisfação poder fazer parte desse processo exatamente no momento em que estamos terminando a regulamentação e a construção do ecossistema de inovação e empreendedorismo da Universidade que foi batizado de INOVAMACK. Então, o programa vai, com certeza, ser um catalizador do INOVAMACK por meio do desenvolvimento de pesquisa aplicada, da transferência de tecnologia e eventualmente até do desenvolvimento de startups a partir destes projetos” finaliza Castro.