Estudantes do Colégio Mackenzie Tamboré têm aulas específicas sobre Empreendedorismo e Economia

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Componentes são importantes para ensinar sobre consumo consciente 

09.03.2022


Em um mundo com grandes mudanças no mercado e na forma como consumimos produtos e serviços, quanto mais cedo aprendemos sobre as engrenagens da economia e a importância do cuidado com a vida financeira, mais apto estaremos para crescer e apoiar outras pessoas.  

A Base Nacional Comum Curricular prevê, no componente da Matemática, o estudo de conceitos básicos de economia e finanças, com objetivo de promover a educação financeira do aluno. Segundo a Base, isso deve ser feito por meio de “um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro.” Com esse foco, o Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Tamboré tem em seu currículo o componente de Educação Financeira e de Empreendedorismo.  

Esses componentes ensinam as crianças e adolescentes a lidar com o dinheiro e entender como administrá-lo bem. “Os alunos precisam aprender como empreender, ganhar, gastar, poupar, fazer doações, enfim, pois isso os ensinará sobre consumo consciente, sempre observando consequências do consumo em sua vida, no meio ambiente e para as gerações futuras”, explica a orientadora pedagógica do Ensino Fundamental Anos Finais da unidade Tamboré, Marlene Neves Furlan Lozano.   

“Esse trabalho perpassa também o ensino de ética, cidadania e responsabilidade social, que estão diretamente envolvidas no ganho e no uso do dinheiro. O currículo de Empreendedorismo e Educação Financeira deve envolver as diferentes áreas do conhecimento e trabalhar as habilidades socioemocionais, reforçando essa conexão entre o ensino e a realidade dos alunos”, aponta a orientadora pedagógica do Ensino Médio do CPM Tamboré, Sandra Mara de Barros Ferrari.  

No Ensino Fundamental, o Empreendedorismo é voltado para os 8º e 9º anos; já do 6º ao 9º, todos têm o componente Soluções e Inovação. No Ensino Médio, por sua vez, são 2h semanais nas trilhas de aprofundamento de Educação Financeira e Gestão e Inovação.  

“Nosso foco é possibilitar caminhos para que os alunos desenvolvam desde conhecimentos elementares até ideias inovadoras, por meio de pesquisas de mercados, captação de recursos, mapeamento de riscos. Dessa forma, eles são capacitados para projetarem a aplicação desses conhecimentos na ideação, prototipação e implementação de projetos e vistas ao desenvolvimento futuro de Startups”, aponta Marlene.   

De acordo com as professoras, o ensino de Empreendedorismo e Economia ajuda, também, a desenvolver habilidades que identificam oportunidades comerciais para o crescimento no entorno, local, regional ou ainda global de negócios; analisam as demandas de mercado e projetam ações; aperfeiçoam capacidades relacionadas ao planejamento, operação e controle financeiro e gerencial; desenvolvem iniciativas, potencializam a criatividade, estimulam a determinação e atenção às mudanças de mercado; mapeiam processos, selecionando e filtrando informações pertinentes, as quais serão utilizadas em processos de tomada de decisão no desenvolvimento de projetos; conheçam e utilizem metodologias, instrumentos, conceitos, técnicas e estratégias utilizadas em seu campo de estudo e atuação no Projeto de uma Startup.   

“No ensino de Educação Financeira é importantíssimo priorizarmos o empreendedorismo, na concepção de que empreender é saber planejar, é encontrar meios de sustentar a vida sem depender da conveniência e da vulnerabilidade da carteira assinada, que atualmente está cada vez mais difícil”, conclui Sandra. 

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Provérbios 27:23