12.05.2023 Economia
Na manhã de quinta-feira, dia 11 de maio, o presidente do Instituto Liberdade Econômica (ILE), do Rio Grande do Sul, Jerônimo Pizzolotto Goergen, esteve reunido com autoridades mackenzistas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) para assinatura de Memorando de Entendimento (MoU) entre as instituições para promover a colaboração científica, técnica, educacional e cultural. O documento tem validade de cinco anos a partir do acordo que ocorreu no campus Higienópolis do Mackenzie.
O presidente do Comitê Gestor do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE) e membro do Conselho Deliberativo (CD) do IPM, Maurício Melo de Meneses, participou da reunião, junto ao presidente do Mackenzie, Milton Flávio Moura, e ao diretor de Educação (DIRED) da instituição, José Paulo Fernandes Junior. Além deles, estiveram presentes: o pró-reitor de Extensão e Cultura (PREC) da UPM, Cleverson Pereira de Almeida, representando o reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos; o diretor do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da UPM, Cláudio Parisi; o coordenador do CMLE, professor Vladimir Fernandes Maciel; e o professor Allan Gallo, pesquisador do CMLE.
De acordo com o professor Maciel, esse entendimento é uma forma de estabelecer uma parceria que permita às instituições realizarem eventos, estudos e projetos em conjunto, fornecendo dados produzidos pelo CMLE para subsidiar os materiais do ILE, o que também cria um novo canal para as produções do Centro.
“Queremos transferir conhecimento, desenvolvemos uma metodologia, já publicada, para analisar projetos de lei e verificar o quanto eles interferem na liberdade econômica, a ideia é capacitar os técnicos do ILE nessa metodologia, que é um trabalho fruto do nosso projeto Observatório do Legislativo, que desenvolvemos no CMLE”, complementa o coordenador do CMLE.
Para o presidente do ILE, que foi relator da Medida Provisória 881/2019, posteriormente convertida na Lei 13.874/2019, conhecida como Lei de Liberdade Econômica, a atuação junto ao Mackenzie permite que o Instituto amplie os esforços no incentivo ao empreendedorismo e na melhoria do ambiente de negócios.
“Queremos conectar o Legislativo e o Executivo ao tema, demonstrando a importância junto ao mundo acadêmico que nos deu suporte para a estruturação da lei. Dentre outras ações, considero fundamental a educação financeira nas escolas, inclusive as públicas, bem como o preparo de professores nessa linha”, explica Goergen.
Ele adiciona que o ILE deseja as informações consistentes, coerentes e corretas que são produzidas dentro da UPM via CMLE, tratando do ambiente de negócio do país. “Precisamos também nos atentar às legislações municipais, pois, sem elas, as leis federais perdem força ou se tornam limitadas”, afirma.
Missão
O presidente do Comitê Gestor do CMLE enfatizou que o Mackenzie tem em suas bases a liberdade como ponto de partida, desde 1870, e assim deve seguir. "Quando instituímos um novo estilo de ensino, quando unimos meninos e meninas em uma mesma sala de aula e muitas outras quebras de paradigma, para a época, que tratavam de inclusão e integração, tudo foi feito com as bases da liberdade", pontua Meneses.
O pró-reitor de Extensão e Cultura destacou, ao longo do encontro, que é muito grande a responsabilidade da UPM para dar continuidade a um trabalho realizado já há quase 153 anos por grandes nomes da sociedade dentro do Mackenzie, sem perder de vista a missão institucional.
“Em nosso estatuto há a afirmação de que educamos e cuidamos ‘para o exercício pleno da cidadania’, para isso é necessário que haja a liberdade, o respeito e a abertura para o diálogo, que são extremamente caros a nós. Esse diálogo com o ILE, então, vem coroar e honrar a continuidade do nosso trabalho. Queremos realizações práticas em breve para que essa parceria ganhe mais corpo e impacto na sociedade, com construções positivas”, pontuou Almeida.
O presidente do Mackenzie realçou que o CMLE é um ponto de reflexão muito importante dentro do ecossistema de desenvolvimento de conhecimentos da UPM.
“Aqui realizamos um ensino atento ao bom equilíbrio do trabalho entre as instâncias do público e do privado. Queremos sempre trazer conhecimento e contrapontos para tomarmos as melhores decisões e incluirmos isso no nosso ensino”, assinala Moura.
Na foto de capa, da esq. para dir.: Allan Gallo, Vladimir Maciel, Cláudio Parisi, Jerônimo Goergen, Milton Flávio, Maurício Meneses, José Paulo e Cleverson Pereira. FOTO: Wilson Camargo