19.05.2023 Mundo
Na quinta-feira, dia 18 de maio, foi realizado o evento inaugural do Projeto de Pesquisa em Governança Energética e Políticas Públicas do Centro de Estudos Avançados em Políticas Públicas e Integridade (Mackenzie Integridade - CEMAPI), em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Com convidados nacionais e internacionais, os painéis debateram o cenário jurídico e regulatório da transição energética, bem como as políticas públicas de fomento a investimentos e financiamentos do novo mercado.
O presidente do CEMAPI e vice-presidente do Conselho Deliberativo (CD) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), Antônio César de Araújo Freitas, em sua fala de abertura, pontuou que, de uma forma ou de outra, todos dependemos de energia. “O Brasil passa, pelo menos há duas décadas, pelo desafio da transição energética, portanto, nada melhor do que nos reunirmos para discutir este relevante tema que aponta para o futuro”, disse.
O presidente do IPM, Milton Flávio Moura, assinalou que o Mackenzie Integridade é um centro estratégico no Mackenzie, e de visão, que toca, via do direito, muitas outras áreas de interesse do nosso país. “São pesquisas e discussões importantes para o planejamento e o futuro da nossa nação. Este momento é rico para formação dos nossos jovens”, afirmou.
A professora Cácia Pimentel, coordenadora Executiva do CEMAPI e idealizadora do evento, destacou em sua abertura que Brasil tem vantagem competitiva para realizar a transição energética. “Precisamos de planejamento estratégico e de um ambiente seguro de negócios para realizar essa transformação. Sem contar os impactos geopolíticos nesse cenário. É necessário pensar na descarbonização da economia, com substituição de fontes fósseis para as limpas”, disse.
De acordo com ela, é preciso avaliar os caminhos jurídicos e regulatórios para fazer essa migração da matriz energética de maneira mais intensa, caminhando junto à tecnologia e à inovação. “A legislação ambiental atual às vezes dificulta a criação de novas usinas e diversificação das fontes energéticas, muitas vezes por não prever as novas modalidades com detalhes. Para o país como um todo, ainda há o risco da reputação no cenário internacional por conta das fake news, o que interfere no processo”, adicionou ela.
O membro do Conselho Deliberativo do IPM, Antônio Cabrera Mano Filho, também participou do evento, e inclusive moderou o último painel do dia, tratando de pontos importantes sobre o tema. “A medição dos créditos de carbono, por exemplo, é feita hoje, basicamente, com parâmetros dos países de clima temperado, e é necessário trazer isso para a realidade brasileira, trazendo os parâmetros para o clima tropical”, colocou ele.
Além dos já citados, dentre as autoridades mackenzistas presentes no evento, estiveram: o membro do CD, Anizio Alves Borges; o reverendo José Carlos Piacenti Júnior, capelão que realizou o momento devocional e representou o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro Monteiro; o diretor de Estratégia e Negócios do IPM, André Ricardo de Almeida Ribeiro; o diretor do Instituto Mackenzie de Pesquisa em Grafeno e Nanotecnologia (MackGraphe), Benedito Guimarães Aguiar Neto; o diretor do CEMAPI, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral e Fabiano Augusto Petean, coordenador acadêmico do CEMAPI, que também moderaram painéis.
Confira alguns dos temas discutidos nas matérias abaixo:
Conferência sobre energia e políticas públicas do Mackenzie Integridade debate regulação
Conferência Mackenzie Integridade: perspectiva econômica e infraestrutura energética em foco
Assista o evento na íntegra abaixo: