11.07.2022 Esporte
O apito final da Copa América de Basquete consagrou os atletas Gabriel Caldeira, Leandro Cardoso e o restante da Seleção Brasileira Sub-18 como vice-campeões da competição, que aconteceu em Tijuana, no México, entre os dias 6 e 12 de junho.
De acordo com os atletas, o campeonato foi desafiador pela excelência e preparo físico dos jogadores, mas também foi uma oportunidade para o Brasil voltar às competições internacionais. Com o título de vice-campeões, a Seleção Sub-18 conquistou uma vaga no Mundial, que será na Hungria em 2023.
A grande final, contra os Estados Unidos, teve o placar de 102x60. Para Gabriel Caldeira, jogar com a seleção norte-americana foi marcante, porque além da classificação para o Mundial, eles são considerados os melhores do mundo no basquete e todos querem jogar contra os melhores. Já Leandro Cardoso destacou o preparo dos jogadores adversários. “Devemos treinar cada vez mais para superá-los nos próximos campeonatos”, afirmou.
A seleção brasileira também jogou contra a Argentina e México, vencendo as duas partidas. Ainda na fase de grupos, perdeu para o Canadá, mas conseguiu se classificar em primeiro lugar. Nas quartas de final, venceu a República Dominicana e na semifinal, reencontrou o Canadá. Neste jogo, o Brasil perdia por mais de 18 pontos e conseguiu reverter o placar e vencer.
“Um sonho realizado, acho que todos almejam representar seu país. Foi um momento inesquecível, a emoção de cantar o Hino Nacional é de arrepiar”, definiu Caldeira sobre vestir a camisa da Seleção Brasileira. Para o Cardoso também foi um sonho realizado e a oportunidade de representar sua família e cada pessoa que torceu e participou da sua trajetória no esporte.
Importância do Projeto BIS
Gabriel e Leandro começaram a jogar basquete por meio do Projeto BIS (Basquete com Inclusão Social), coordenado pelo Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM), unidade Tamboré. Hoje, como ex-atletas do projeto, relembram os aprendizados que vão além das quadras.
“Foi lá que tudo começou. Me ensinaram a jogar basquete, ter uma postura de jogador, respeitar o próximo e a nunca desistir dos meus sonhos. Sou muito grato a todos que me ajudaram a ser o jogador que sou hoje”, disse Cardoso.
“O Projeto BIS não foi apenas sobre aprender a jogar basquete, éramos uma família. Me fez conviver com pessoas de diferentes personalidades e classes sociais, isso me ensinou a respeitar o individual de cada um”, completou Caldeira.
Próximos passos
Com a vaga garantida no Mundial do ano que vem, os atletas estão focados na preparação, tanto física quanto mental. “Agora a palavra é treinar, treinar e treinar. A preparação será fundamental para nossa presença no pódio e é isso o que todos nós desejamos, trazer o ouro para o Brasil”, afirmou Leandro Cardoso.