O Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), ligado à Chancelaria, já está com as portas abertas para a exposição Isto é Mackenzie, mostra que apresenta a história da instituição em suas diversas fases ao longo dos seus 150 anos. A exposição trafega por diversos períodos e está organizada em quatro grandes blocos, sendo: Implantação (1870-1920); Consolidação (1921-1961); Nacionalização (1962-1996); e Expansão (de 1997- até os dias atuais).
Em cerimônia realizada no prédio 01 do campus Higienópolis, o reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), associada vitalícia do Mackenzie, declarou aberta a exposição, expressando gratidão a todos os conselheiros do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) e seus familiares, bem como a toda equipe, pela dedicação.
“Que Deus possa, em Cristo, recompensá-los. Não há Mackenzie sem seus conselheiros, suas esposas e familiares. Estou desde 1994 como conselheiro do Mackenzie e tivemos, nesse mesmo prédio, alguns debates muito difíceis, mas Deus tem caminhos curiosos e tem cuidado de nós. Esse é um momento especial para nós da IPB e do Mackenzie”, adicionou Brasileiro.
O reverendo Cid Pereira Caldas, presidente do Conselho Deliberativo do IPM, também comemorou o momento, lembrando que o Mackenzie nasceu em uma família, na sala do casal Chamberlain, e que esse espírito é mantido ainda hoje por todos, inclusive pela alta gestão.
“Este Conselho valoriza a memória. Incentivamos a digitalização do acervo histórico do Mackenzie, cuidado pelo CHCM; a reforma do prédio 1, dentre outras ações. Parabenizo toda a equipe técnica que tem tratado muito bem e com respeito a história do Mackenzie”, ressaltou Caldas.
O presidente do Conselho Deliberativo enfatizou ainda que a abertura e colaboração da Chancelaria e do CHCM com diversos pesquisadores, mackenzistas ou não, tem contribuído para valorizar a história. “Tenho a impressão de que estamos caminhando para transformar o CHCM em um centro histórico e documental do protestantismo brasileiro”, concluiu.
O chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro Monteiro, pontuou que “a ocasião dos 150 anos é um convite para fazermos da memória um momento de gratidão. As memórias nos tornam quem somos e nos ajudam a compreender o mundo. A memória no Mackenzie é o nosso Centro Histórico e Cultural”, acrescentou.
O chanceler recorda que no ano do aniversário do Mackenzie, o mundo enfrentou uma das maiores crises já vistas, e que esse fato nos deixa um aprendizado. “Como um lembrete desde nossa fundação. Nada somos nem podemos almejar se não dependermos de nosso Deus em tudo”.
O presidente do IPM, Milton Flávio Moura, também agradeceu o momento único vivido. “Se eu fosse resumir, a palavra de hoje seria gratidão, pois me sinto em família dentro do Mackenzie. Agradeço aos conselheiros pelo trabalho conjunto, bem como a minha equipe direta, enfim, todos. Ver o Mackenzie como família me faz bem, pois foi isso que Cristo nos ensinou. O Mackenzie é isso, faz tudo a seu alcance pela criança, pelo adulto e pelo idoso”.
Por essa característica e dedicação da Instituição, o presidente do IPM destacou que em todo lugar em que o Mackenzie chega, o “M” dá novos contornos ao local. “Trabalhamos baseados na nossa Confessionalidade, Desenvolvimento e Resultados (CDR), conceitos que têm a ver com essa exposição. Parabenizo o CHCM, a Chancelaria e todos os envolvidos nesse trabalho. Que o Mackenzie caminhe nos próximos 150 anos para a glória de Deus”, completou.
A exposição Isto é Mackenzie, que ocupa salas no térreo e no primeiro andar do prédio 01, teve suas portas abertas e foi oficialmente inaugurada pelos conselheiros já citados e também pelo reverendo Juarez Marcondes Filho, presidente do Conselho de Curadores do IPM.
Sobre a exposição
Eduardo Abrunhosa, coordenador do CHCM, conta que a narrativa histórica da instituição foi dividida nos quatro grandes blocos da exposição para facilitar o entendimento das diversas fases pelas quais o Mackenzie passou e ainda vive.
“A primeira vai desde a criação da escolinha da professora Mary Ann Chamberlain até a ocupação definitiva e transferência de todas as atividades aqui para o bairro de Higienópolis. A segunda fase, que estamos chamando de Consolidação, vai desse momento até quando os americanos deixam o Brasil, e muita coisa acontece, com o crescimento da escola, o Mackenzie College se transforma em Universidade, é a consolidação da marca. Um terceiro bloco é a Nacionalização, com a igreja brasileira sendo proprietária e responsável por todo o patrimônio. E uma fase que chamamos de Expansão, que vem até os dias de hoje”, diz o coordenador.
Abrunhosa pontua que a exposição tem um foco maior na fase inicial, contando a trajetória da escolinha da professora Mary Ann, como virou Escola Americana, tornando-se o Colégio Presbiteriano Mackenzie.
“Nós temos seis salas dedicadas à mostra, a primeira aponta essa divisão histórica, uma visão mais panorâmica. As salas 3, 4 e 5 dão conta dessa evolução da escolinha até a expansão. E a última é o Colégio hoje, durante a pandemia, digital, com ferramentas avançadas”, afirma ele.
A exposição conta ainda com mobiliário de época, fotos e textos que trazem diversas características da história à tona. São materiais que, segundo o coordenador do CHCM, fazem parte do acervo do Centro Histórico. “Tentamos mostrar também as características metodológicas desenvolvidas, apontando a grande novidade que a Escola Americana introduziu com seu método de ensino, que não era convencional no Brasil naquele momento”.
Além disso, ele lembra, a educação mackenzista, com as novas metodologias e conceitos de aprendizagem significativa, mantém o Colégio Mackenzie à frente, “sempre inovador, apoiado hoje no Sistema Mackenzie de Ensino, que é o nosso grande carro chefe, e que também aparece na exposição”, finaliza Abrunhosa.
A exposição Isto é Mackenzie deve permanecer até o mês de março de 2022, a entrada é gratuita e você pode obter mais informações pelo site do Centro Histórico e Cultural Mackenzie.