O curso de Direito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) está com as inscrições abertas para o segundo semestre de 2019 até o dia 5 de agosto. O curso, avaliado com nota máxima pelo Ministério da Educação, carrega a tradição de uma das melhores instituições privadas de ensino superior do país e corpo docente formado por mestres e doutores com experiência na vida pública e atuações de destaque no meio jurídico.
A graduação é alicerçada em uma forte sistemática de interpretação do Direito, vinculada às modernas e desafiadoras discussões que estão contidas nos eixos temáticos tradicionais e nos conteúdos dos componentes curriculares inovadores, como Biodireito, Desenvolvimento e Políticas Públicas, Direito e Sustentabilidade, Práticas Processual Fiscal e Tributária, Direito Digital, Resolução Alternativas de Disputas (RAD), além da abordagem dos grandes temas estratégicos nacionais, como a Acessibilidade, o Direito das Minorias, o Empreendedorismo, a Ética e a Cidadania.
A FPMB oferece ainda a possibilidade de intercâmbios nacionais e internacionais para docentes e discentes, atualmente contando mais de 178 universidades estrangeiras já conveniadas. Além disso, o aluno terá a oportunidade de contato direto com figuras importantes do cenário nacional e de grande participação em casos relevantes, ficando mais próximo da prática profissional, do mercado de trabalho e de todo o universo de atuação em que está envolvido o Direito.
Semana acadêmica
Para se ter uma ideia, durante a Semana Acadêmica dos cursos de Direito e Administração, em maio, os delegados federais Jorge Pontes e Márcio Anselmo, peças importantes na condução do trabalho investigativo de um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil, explicitado pela Operação Lava-Jato, estiveram em palestra na FPMB. Eles discutiram o conteúdo do livro “Crime.Gov”, lançado pela dupla neste ano. A obra trata das experiências no contato com pessoas que se envolveram com estruturas do crime organizado instaladas nos três poderes da República.
Além de ter liderado e dado início à Operação Lava-Jato, Anselmo atuou no caso Banestado e na operação Faktor, focada na família Sarney. Recentemente, foi nomeado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, como coordenador da área de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da Polícia Federal.
Já Pontes foi responsável por implementar as delegacias especializadas em crimes ambientais, além de ter trabalhado no inquérito Cayman, que apurou supostas contas abertas no exterior por integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso.
A Semana Acadêmica também foi marcada por uma série de palestras e mesas redondas voltadas ao debate com ministros, delegados e advogados sobre os entraves, organização e soluções da administração pública para o combate à corrupção. O evento teve casa cheia e contou com a participação de alunos da FPMB, estudantes visitantes, professores e profissionais do Direito e da Administração, recebendo figuras importantes dos cenários político e jurídico nacional, tais como a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, primeira mulher a assumir uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e do atual Advogado-Geral da União, ministro André Mendonça.
A ex-ministra levou os participantes por uma viagem na história política contemporânea nacional, com o intuito de discutir a concepção de comportamentos e instituições corruptivas nos organismos públicos e de debater ferramentas e soluções mais eficazes no combate à corrupção. Já o ministro Mendonça levou aos participantes a mesma apresentação que fez ao presidente da República, Jair Bolsonaro, após ter sido nomeado por ele para comandar a Advocacia Geral da União (AGU).
Durante sua explanação, ele realizou uma série de comparações entre o Brasil e outros países, destacando indicadores do grau de corrupção e a estrutura de governança. A discussão abordou ações de Segurança Pública, políticas governistas e deliberações legislativas ao longo dos últimos anos, em um debate também sobre os caminhos para o enfrentamento à corrupção e as estratégias que podem ser adotadas para melhorar o sistema de governança pública.
Em outra frente, o papel da magistratura no combate à corrupção foi o tema da mesa redonda que reuniu as advogadas Cristiane Damasceno, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Vyvyany Viana, promotora de Justiça do DF; e Ana Maria Amarantes, desembargadora do Tribunal de Justiça do DF e Territórios. O combate à corrupção ainda foi debatido sob a ótica da economia, pelo doutor em economia e ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Flávio Basílio.
A participação das inovações tecnológicas no enfrentamento à corrupção, tema da palestra ministrada pelos advogados Ana Carolina Ferrari e Lucas Mantovani, prendeu a atenção dos jovens participantes, que tiveram a oportunidade de conversar sobre a criação de startups focadas em solucionar as problemáticas que facilitam crimes de corrupção.
Segundo a avaliação do diretor Geral do Mackenzie Brasília, Walter Eustáquio Ribeiro, a Semana Acadêmica foi um sucesso. “Tivemos palestrantes de altíssimo nível, destacados pela sua relevância nas principais discussões acerca do combate à corrupção e das ações de promoção de melhorias gerenciais na administração pública, e uma participação ativa do corpo docente e discente dos cursos de Administração e Direito, além da presença de estudantes visitantes e profissionais interessados em acompanhar as discussões da Semana”, comentou.