A importäncia do ensino das formas adequadas de tratamento de conflitos nos cursos de Direito é o tema e o nome do artigo publicado pela professora Suzana Borges Viegas de Lima, da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, na obra Os métodos adequados da Gestão de Conflitos a Serviço da Pacificação e Humanização da Justiça, lançado na última terça-feira, 26 de janeiro. O livro propõe a discussão sobre os sistemas de resolução de conflitos autocompositivos, ou seja, quando as próprias partes envolvidas na disputa negociam uma solução, com ou sem a ajuda de terceiros.
Em sua colaboração, a professora Suzana destaca a importância e a necessidade de levar à sala de aula componentes curriculares que abordem formas adequadas para o tratamento de conflitos. Segundo a docente, é fundamental que os graduandos assimilem o máximo de ferramentas para a resolução de disputas, durante o período na academia, para que possam promover uma transformação no contexto e nos cenários proporcionados pela atual cultura de processamento dos conflitos.
“O artigo aborda a importância da incorporação do ensino das formas adequadas de tratamento de conflitos durante o curso de Direito, de maneira a capacitar o estudante para as carreiras jurídicas, que hoje em dia exigem o domínio de ferramentas de gestão de conflitos. Mais do que o básico, o estudo continuado e o aperfeiçoamento em gestão de conflitos contribuirá para que o futuro profissional se destaque, buscando soluções criativas e eficazes para as contendas que se apresentarão ao longo de sua carreira”, explicou Suzana.
Publicação
Em aspecto macro, a obra apresenta o emprego dos métodos adequados de gestão de conflitos à luz de diferentes ramos do Direito, demonstrando a sua polivalência, eficácia e as suas vantagens em relação aos métodos tradicionais. Para tanto, reflete o pensar, o sentir e o olhar humanizado dos autores em relação às diferentes formas de acesso ao direito e à Justiça, que não deve se consubstanciar apenas pela via litigante.
Os autores – advogados, magistrados, docentes e acadêmicos – apresentam, nos 14 artigos que integram esta obra, o fruto de seus estudos e de suas experiências profissionais em relação às mais adequadas formas de gerir os conflitos que brotam das relações sociais. Ou seja, emprestam o seu esforço e olhar em prol da construção de um processo judicial e extrajudicial que tenha como norte, de fato, a busca por maior consenso e harmonia na sociedade