08.08.2019 - EM Parcerias
No dia 08 de agosto, a Faculdade de Computação e Informática (FCI) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e o Fórum Brasileiro de IoT realizaram, no Auditório do MackGraphe, campus Higienópolis, o Seminário IoT no Agronegócio. O termo Internet of Things (IoT), traduzido para Internet das Coisas no Brasil, descreve um cenário em que diversos objetos utilizados no dia a dia estão conectados à internet.
A Internet das Coisas pode ser utilizada em diversos meios, de diferentes formas. No agronegócio, sua presença é importante para o crescimento econômico do Brasil, à medida que o crescimento do uso dessa tecnologia faz com que a área se torne mais eficiente e eficaz. “Podemos manter nossa competitividade nos mercados internacionais, trazendo redução de custos, produtos de melhor qualidade para o mercado interno”, explica Vivaldo Breternitz, professor do FCI.
O Seminário foi dividido em três focos principais: ações públicas, no qual os participantes puderam assistir a painéis focados no uso da agricultura digital em apoio a políticas públicas e investimentos de Venture Capital em Iot de Agronegócio; tecnologias, no qual os palestrantes exibiram desafios e soluções na transformação digital, utilização de espectrofotometria, papel da integração de dados no agro; e experiências no campo, oportunidades de financiamento, parte final do seminário, em que um dos temas foi a gestão de florestas urbanas em tempo real.
Internet das coisas no ambiente acadêmico
Para Breternitz, promover eventos como este, receber empresas, profissionais e professores de outras instituições dentro do Mackenzie é uma oportunidade de disseminar a cultura IoT no ambiente acadêmico.
Além disso, os alunos têm a oportunidade de entender as mutações no mercado e nas profissões, que no futuro talvez não existam ou sejam substituídas, segundo o diretor da FCI, Nizam Omar. “O universitário precisa ter a visão do que está acontecendo no mundo da tecnologia, além de ter a oportunidade de fazer atividades complementares, não ficar só em sala de aula. Assim ele se aproxima de problemas reais”, completa.
Inovação, mudanças e tecnologia
Segundo o presidente do Fórum Brasileiro de IoT, Gabriel Antonio Marão, em 2011, muitas dúvidas surgiram em relação ao mundo da Internet das Coisas, então, no começo, o Fórum se concentrou em apresentações de conceitos e as alterações que as novas tecnologias trariam. Agora, em outro momento, Marão explica que o papel do Fórum é incentivar e discutir o bom uso das novas tecnologias que surgem e mudam a cada dia.
“Você não pode achar que as coisas são imutáveis, na fase atual do mundo não tem nada imutável na tecnologia. Esse é um dos nossos principais alertas”, explica Marão.
Um dos grandes desafios da aplicação da Internet das Coisas em larga escala é conseguir criar um sistema de identificação unívoca, compatível no mundo inteiro. “A IoT se baseia na comunicação de diferentes sistemas. Por exemplo, um sistema de trânsito da cidade deveria poder se comunicar com o sistema de ambulâncias para poder agilizar o tráfego destes transportes. Então, são necessários cuidados, caso contrário você não vai conseguir ter essa intercomunicação, vale a mesma coisa para a agricultura”, finaliza ele.
Pós-Graduação
O novo curso presencial de especialização em Internet das Coisas (IoT), da UPM do campus Higienópolis, tem como objetivo desenvolver no aluno habilidades e competências necessárias para definir, desenvolver e implantar projetos de Tecnologia da Informação para IoT. Outro intuito é tornar o aluno capacitado e competente para gerir projetos de TI, utilizando ferramentas e técnicas de mercado, para atender a qualquer demanda organizacional e da sociedade, além de nesta área.
O público alvo são profissionais de Tecnologia, Computação e Informática, Engenharia, Projetos e áreas afins, interessados em se capacitar a resolver problemas concretos e soluções usando as tecnologias de Internet das Coisas.
Para mais informações, acesse aqui, envie um e-mail para ccec.atendimento@mackenzie.br ou ligue (11) 2114-8820.
Foto capa: Palestrante Guilherme de Paula Correa, SEMPI/MCTIC.