A nota média do conjunto das unidades federativas do Brasil manteve-se em 4,38, mesma nota do relatório passado. A análise do IMLEE de 2003 a 2022 mostra que a liberdade econômica nas unidades federativas caiu até 2011, melhorou de forma significativa entre 2015 e 2018 — atingindo o pico em 2018 — e sofreu um forte declínio em 2020, com leve recuperação e estagnação nos anos de 2021 e 2022. Observou-se também uma convergência nas condições de liberdade econômica entre os estados, refletida na diminuição do desvio padrão ao longo do tempo e na menor variação dos índices entre as unidades federativas em 2022. Após o impacto negativo de 2020, o índice se estabilizou em 2021 e 2022, sem nenhum avanço, evidenciando uma estagnação na recuperação da liberdade econômica. O Espírito Santo lidera o ranking de 2024 (com base nos dados de 2022), seguido por Rio de Janeiro, Amapá, Paraná e Pará. Na outra ponta, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Amazonas e Piauí ocupam as últimas posições. É sempre bom lembrar que o índice mede o grau de liberdade econômica de unidades da federação dentro um país cujo contexto de liberdade econômica é baixo. Ou seja, mesmo que uma determinada unidade da federação esteja numa boa posição no ranking, ainda assim as condições gerais de se fazerem negócios e empreender no Brasil são ruins.
A divulgação do IMLEE 2024 ocorreu em 13 de novembro de 2024 durante o VIII Fórum Mackenzie de Liberdade Econômica. A íntegra do lançamento, com metodologia científica explicada pode ser encontrada clicando aqui.