Maestro destaca a importância da música clássica para humanidade

Conversamos com o maestro Parcival Módolo, coordenador da Coordenadoria de Arte e Cultura, sobre importância do gênero musical

19.03.2024 - EM

Comunicação - Marketing Mackenzie


A música clássica, com sua majestosa harmonia e profundidade emocional, é um tesouro cultural que ‘atravessa séculos’ e continua a cativar audiências em todo o mundo. Nesta jornada pela história da música erudita, mergulhamos em uma conversa com o maestro Parcival Módolo, coordenador da Coordenadoria de Arte e Cultura (CAC-PREC), um dos grandes conhecedores do tema, e que faz parte da história cultural do Mackenzie há mais de 30 anos.

A música no tempo

Em seu início, a música erudita era tocada para divertir reis e os nobres da corte, e em cerimônias religiosas. Cresceu e adquiriu notoriedade entre o fim do século XVI e a metade do século XVIII, quando começaram a surgir as orquestras. “A música clássica já foi a única música que a humanidade teve. Os grandes nomes que a gente conhece como Bach, Beethoven e outros escreviam sinfonias que eram ouvidas por comunidades inteiras”, explica Parcival Módolo.

Por conta dessa notoriedade, entre 1750 e 1820 passou a ser conhecida como era clássica pelos estudiosos. Foi na era clássica que os músicos desenvolveram diversas formas musicais no segmento da música erudita, como é o caso da sinfonia, dos corais, quarteto de cordas entre outras. “As coisas começam a mudar no período Barroco, quando o músico passa a ser visto como um indivíduo de inspiração. Inicia-se então a composição para o teatro, surgindo assim a música erudita”, destaca o maestro.

A manifestação cultural mais poderosa

Por meio de suas melodias, ritmos e letras, a música é capaz de evocar uma ampla gama de emoções, desde a alegria exuberante até a melancolia profunda, tocando o cerne da experiência humana. “O ser humano sempre fez música com os instrumentos disponíveis e, até hoje, nenhum grupo cultural foi encontrado que não tivesse um tipo de manifestação musical, seja ela para festejar ou cultuar alguma divindade”, afirma Módolo.

Além disso, a música tem a capacidade de perpassar por fronteiras geográficas, linguísticas e culturais, proporcionando um meio de comunicação universal que ressoa com pessoas de diferentes origens e contextos. Seja como uma forma de expressão artística, uma ferramenta terapêutica ou um meio de protesto social, a música tem o poder de unir comunidades, transmitir tradições culturais e inspirar mudanças significativas na sociedade. 

Mantê-la viva: um desafio

A falta de visibilidade de concertos e ensaios limita o alcance desse estilo musical e sua capacidade de atrair novos entusiastas. “É curioso pensar na música clássica na contemporaneidade. Existe um público diferente que escuta e consome esse tipo de música, ao mesmo tempo, carecemos de uma maior divulgação dos concertos e ensaios, para despertar a atenção dos públicos mais jovens. O ser humano rejeita o que ele desconhece”, reflete o maestro.

Para garantir a perpetuação da música erudita entre as gerações atuais, a Coordenadoria de Arte e Cultura (CAC), do Mackenzie, promove ações entre diversos grupos musicais, como o Coral Universitário, Coral Mackenzie e Coral Jovem Cênico Mackenzie. Para os interessados que desejam saber mais e participar das atividades culturais basta entrar em contato pelo número 11-2114-8746 ou e-mail parcival.modolo@mackenzie.br.