O papel do educador no desenvolvimento infantil

“A afetividade abre as portas para o aprendizado e para a relação humana”, afirma Laura Magalhães, coordenadora do CPM Brasília

26.09.202310h11 Comunicação - Marketing Mackenzie

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O papel do educador no desenvolvimento infantil

Em sua tese de estudo, o filósofo e pedagogo estadunidense John Dewey (1858 - 1952) defende um modelo de ensino-aprendizado em que o aluno seja reconhecido como o protagonista de seu processo de formação. De acordo com o pensador, “a educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.” No Mackenzie, não é diferente. A relação entre os professores e alunos durante o período da educação infantil é incentivada e realizada.

“Até os seis anos, a criança está formando a base da sua personalidade, caráter e muitos outros aspectos pessoais”, afirma Laura Ribeiro Magalhães, pedagoga e coordenadora do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) de Brasília. A profissional destaca que tal período é fundamental para o desenvolvimento humano, e durante este a afetividade transforma a criança.

Crescimento e relações interpessoais

“Existem algumas emoções consideradas universais, e uma delas é o amor - dividido em ternura e o amor romântico. O afeto desenvolvido durante a infância traz segurança e confiança para o adulto que ela virá ser. A afetividade abre as portas para o aprendizado e para a relação humana”, explica.

Sem a confiança no professor, a criança enfrentará dificuldades no aprendizado. “Não aprendemos daqueles que não confiam e que não possuem algum vínculo emocional”, afirma Magalhães. “Se nós adultos já temos essas dificuldades em nossas vidas pessoais e profissionais, quem dirá as crianças”, reitera.

Professores e desenvolvimento profissional

Uma relação positiva entre o professor e o aluno também é benéfica para o educador. “Grande parte do que fazemos em nossas vidas baseia-se na busca de sentimentos como pertencimento e validação. Ao receber o afeto da criança durante o processo de aprendizado, a relação se torna um 'combustível' para o professor”, destaca a docente.

Ao se tornar recíproco, o carinho estimula o crescimento profissional do educador. “Muitas vezes eu brinco que, quando estamos com dificuldades nas 'questões de adultos', eu entro na sala de aula e saio recarregada", finaliza Magalhães.

Laura Ribeiro Magalhães, pedagoga e coordenadora do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) de Brasília