01.12.2023 - EM Cultura
O Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), com apoio da Chancelaria do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), inaugurou, no dia 14 de novembro, a exposição “Isto é Mackenzie” no Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
A exibição destaca os 153 anos da Escola Americana, que representa a influência pedagógica do Mackenzie na educação paulista, desde o Ensino Infantil até o Ensino Superior.
“Esta exposição evidencia que, desde o início, o Mackenzie se preocupa com a formação integral de cada ser humano que por aqui passa. Para nós, é uma alegria muito grande mostrar nossa gratidão a todo o povo de São Paulo, que sempre deu ao Mackenzie prestígio e honra. Em retribuição, nós seguimos servindo a sociedade a partir da educação”, afirmou o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro.
A educação mackenzista teve, e ainda tem, forte influência na área educacional do estado de São Paulo, tendo em vista os valores que a seguem desde o início, como a educação com classes mistas, a filantropia, a ênfase nos esportes, o acolhimento de diferentes camadas sociais e o ensino valorizado, sem castigos ou punições.
“Há muitos mackenzistas atuando na Alesp e expor essa memória é fruto de um legado. Portanto, cultivar esse tipo de parceria é um exemplo da cidadania vivida no Mackenzie”, ressaltou o presidente do IPM, Milton Flávio Moura.
Além do CHCM, o presidente destacou que a instituição tem outras vertentes que atuam fortemente na sociedade, como o Mackenzie Voluntário, que atende milhares de pessoas ao redor do Brasil.
O projeto surgiu a partir de uma proposta do deputado Lucas Bove, que foi aluno de Administração da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). "É um orgulho mostrar para a população de São Paulo a presença do Mackenzie ao longo da evolução da cidade. E receber essa criançada é uma injeção de ânimo, porque, no final das contas, nós [deputados] estamos aqui por eles, pelo futuro do Brasil", disse ao portal da Alesp.
A parceria foi firmada por meio de convite oficial do Gabinete do deputado ao coordenador do CHCM, professor Eduardo Abrunhosa, incluindo também a participação dos Corais Infantil e JuMack da Escola Livre de Música Mary Ann Chamberlain no evento de abertura da mostra.
Isto é Mackenzie
“Comunicar memórias, por meio de acervos preservados, produz na sociedade a oportunidade de refletir sobre os acontecimentos e reescrever suas histórias”, evidencia a museóloga e curadora do CHCM, Luciene Aranha.
A intenção de formar cidadãos ativos na sociedade e que, por seus próprios recursos intelectuais cheguem, também, ao conhecimento de Deus, perpassa todas as fases de implantação, consolidação, nacionalização e, agora, de expansão da instituição.
“Os textos contam a história do Mackenzie numa linearidade dos fatos, as imagens servem de apoio para eles e os objetos levados remontam uma sala de aula, com carteiras escolares, mesa do professor e objetos de seu uso, materiais didáticos, livros de matrícula e relatórios anuais”, complementa Luciene Aranha.
As crianças e o futuro de São Paulo
“A animação dos alunos foi empolgante, alguns ficaram sem dormir a noite anterior, de tão ansiosos. Outros, cujos pais foram apreciá-los na Alesp, preferiram voltar junto no ônibus, onde a alegria dominou o ambiente. Todos foram unânimes ao afirmar a alegria de conhecer o lugar onde ficam as pessoas que fazem a lei do estado”, conta o maestro Albino Carlos Alves, professor dos corais Coralito, Infantil e Jumack.
A preparação vocal aconteceu por etapas distintas, pois os corais são de turmas e horários variados e, no dia anterior, foi feito um ensaio geral com todos os alunos. O repertório escolhido foi diversificado, com duas canções clássicas do cinema, “Amigo estou aqui”, trilha sonora de Toy Story, e “Você chegou”, que acompanhou o enredo do filme Rio 2.
Além disso, para exibir a técnica apurado e o desenvolvimento dos alunos, as canções “Sabiá”, de Luiz Gonzaga, e “Siyahamba” (tradicional do Congo), foram apresentadas com divisão de vozes e naipes. “Para finalizar, terminamos uma canção que revela uma oração universal e um pedido de paz ao nosso Deus: ‘Dona Nobis Pacem’, de Mozart”, finalizou o maestro.