Na última terça-feira, 06 de agosto, o Instituto Mackenzie de Pesquisas em Grafeno e Nanotecnologias (MACKGRAPHE) recebeu a visita de uma comitiva da Marinha do Brasil e da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A (AMAZUL).  A Marinha foi representada pelo seu mais alto escalão ligado à Ciência Tecnologia e Inovação, com  o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico, o Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria. Pela AMAZUL, esteve presente o diretor presidente, o vice-almirante Newton de Almeida Costa Neto, além dos membros da diretoria da empresa. 

Em sua palavra de abertura, o diretor geral do MackGraphe, Benedito Aguiar, apresentou os princípios que norteiam o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM),  conceituado como uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) que atua na transformação do conhecimento em inovação, em processo de colaboração com a indústria e empresas que demandam tecnologias avançadas, a exemplo da Marinha. 

“Essa foi, portanto, mais uma etapa no processo de consolidação da ampla parceria entre Marinha do Brasil e Mackenzie, iniciada há cerca de 80 anos na área de esportes, que desponta agora focada na cooperação científica e no desenvolvimento de inovações tecnológicas”, ressaltou Benedito Aguiar, relembrando a realização do Mack-Nav, competição esportiva entre Mackenzie e Escola Naval.

Aguiar ainda ressaltou os segmentos de mercado nos quais o MackGraphe desenvolve projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, bem como as potencialidades em torno de possíveis demandas da Marinha em aplicações de nanotecnologias.

Tanto a Marinha quanto a AMAZUL discorreram sobre seus principais desafios científicos e tecnológicos e os principais projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento, com destaque para os projetos voltados ao desenvolvimento do Submarino Nuclear Brasileiro e do Reator Nuclear de Múltiplo Propósito, dois projetos estratégicos para o país que demandam o desenvolvimento de inovações tecnológicas.  

Na visita às instalações do MackGraphe, os representantes tiveram oportunidade de conhecer a infraestrutura de laboratórios, a exemplo da sala limpa para fabricação e testes de dispositivos microeletrônicos e todo o conjunto de equipamentos de caracterização, síntese e processamento de materiais.  Muitos dos projetos apresentados durante a visita despertaram grande interesse, a exemplo da tinta anti-corrosiva à base de grafeno, dos compósitos nanoestruturados, dos dispositivos ópticos como biossensores, do dispositivo de auxílio ventricular, dos curativos inteligentes para feridas extremas, ou as aplicações da espectrometria de massas para diagnóstico e prognósticos de câncer. Ao fim da visita pôde ser observada grande sinergia entre as atividades das instituições.

Participaram da recepção o presidente do IPM, Milton Flávio Moura; o chanceler do Mackenzie, Robinson Grangeiro; o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Marco Túlio de Castro Vasconcelos; além do diretor da Escola de Engenharia (EE), Marcos Massi.