Saúde e Bem-Estar

Luta contra o tabagismo: ações do Mackenzie buscam diminuir o uso do tabaco

28.08.202310h00 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Luta contra o tabagismo: ações do Mackenzie buscam diminuir o uso do tabaco

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata 8,3 milhões de pessoas por ano. No Brasil, por dia, são registradas aproximadamente 428 mortes por doenças causadas pela dependência química da nicotina.

Com o objetivo de conscientizar e alertar a respeito dos malefícios que a dependência pode trazer, o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), realiza diversas iniciativas e ações contra o uso de tabaco e de cigarros eletrônicos.

A professora Esther Ricci, no Mackenzie há 14 anos - atualmente nos cursos de Fisioterapia e Biologia - está na linha de frente do projeto. Ela conta que a iniciativa surgiu tendo como base o aumento do consumo de cigarros, após a pandemia de Covid-19. “Observamos o aumento do número de alunos fumando, tanto na Universidade quanto no Colégio - principalmente os cigarros eletrônicos. Surgiu a preocupação, pois, sabemos que o cigarro eletrônico causa tanto mal como o cigarro tradicional”, afirma.

Iniciativas

Entre as ações do programa do CCBS, destacam-se as que foram realizadas por cada curso em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado em 31 de maio. No curso de Fisioterapia, por exemplo, foi aplicado o questionário de Fagerstrom - que avalia a dependência nicotínica. Já no curso de Ciências Biológicas, foram realizadas explicações com modelos anatômicos a respeito dos danos causados pelo uso do cigarro eletrônico ou convencional.

Além da campanha do Dia Mundial Sem Tabaco, no campus Higienópolis, existem placas que despertam a atenção para os malefícios do tabaco e para a importância de largar o vício.

Malefícios

Com adesão principalmente do público jovem, o cigarro eletrônico além de atrapalhar o desenvolvimento cerebral de adolescentes e causar problemas cardíacos em adultos, está associado a doenças pulmonares, como a Evali (lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico).

De acordo com Ricci, a mudança de hábitos é a chave para sair da dependência nicotínica. “É preciso lidar com os gatilhos sociais e emocionais que levam ao vício, encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse sem recorrer ao cigarro e buscar ajuda profissional para superar a dependência”, destaca.

“Parar de fumar, na verdade, pode ser bastante desafiador, já que existe a dependência emocional da nicotina - como, por exemplo, o hábito de sempre fumar após o almoço, - e temos os sintomas de abstinência, como irritabilidade e ansiedade. É preciso mudar os comportamentos enraizados. O dependente precisa de um plano sólido e do apoio de amigos, familiares, profissionais da saúde e ter motivação pessoal”, conclui a docente.

Outras iniciativas

Além das ações promovidas pela UPM, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) possui um Grupo de Trabalho Contra o Tabaco aberto ao público. A equipe multiprofissional inclui médico, assistente social, psicóloga, nutricionista e fisioterapeuta - com o objetivo de auxiliar os fumantes a superar o vício. O Grupo trabalha em conjunto com os participantes para compreender qual é a dependência de cada um e desenvolver estratégias eficazes para combatê-las.

Para participar, é necessário realizar contato com a equipe de Psicologia do Hospital, das 13h às 14h, pelo telefone (41) 3240-5112, e efetivar o pré-cadastro.