Depois dos Jogos Paralímpicos 2020, os atletas Daniel Dias, Jady Malavazzi e Wendell Belarmino, patrocinados pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), estiveram nesta terça-feira, 28 de setembro, no campus Higienópolis para participarem de uma série de encontros com a comunidade mackenzista. 

Os três atletas tiveram uma excelente performance em Tóquio, em uma competição que teve vários significados para cada um deles. Enquanto Daniel Dias se despediu das piscinas, o nadador Wendell Belarmino disputou sua primeira edição de Paralímpiadas e a paraciclista Jady Malavazzi se superou ao competir com garra depois que uma grave lesão que quase a tirou da disputa. 

O primeiro compromisso do trio mackenzista foi uma conversa com a Diretoria Executiva do IPM. No encontro, o presidente do Instituto, Milton Flávio Moura, agradeceu e parabenizou as conquistas dos paratletas. “Nós queremos continuar trabalhando juntos e investindo em vocês. Vamos procurar agregar outros atletas para que estejam conosco, mostrando o valor que existe em estarmos perto do Senhor Jesus. O que pudermos realizar para ajudar ainda mais, o Mackenzie fará”, declarou. 

Participaram da reunião o diretor de Finanças do IPM, Denys Cornélio Rosa; o diretor de Estratégia e Negócios, André Ricardo de Almeida Ribeiro; e o diretor de Saúde, Luiz Roberto Martins Rocha. 

Desempenhos atletas

Em sua última competição como paratleta, Daniel Dias, conquistou três medalhas de bronze. Aposentado, ele vai se dedicar a diversos projetos que visam a ajudar no desenvolvimento do paradesporto. “Acredito que sozinho não conquistamos nada, tem todo um trabalho de equipe e patrocinadores. Foram momentos muito especiais que a pudemos viver e, nas horas mais difíceis, o Mackenzie esteve junto, acreditando sobretudo no esporte paralímpico”, disse o mega campeão, acrescentando que ainda não se acostumou com a a aposentadoria recente. 

Em sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos, Wendell Belarmino conquistou três medalhas na natação: uma de ouro, uma de prata e outra de bronze. Na visita, o nadador afirmou que a realização do sonho olímpico só foi possível por conta da parceria com o IPM. “Acima da deficiência, o Mackenzie nos trata como seres humanos e atletas de alto rendimento. A instituição acredita no nosso potencial e isso é maravilhoso. Fico muito feliz de fazer parte da família Mackenzie”, declarou.

Já a atleta do handbike Jady Malavazzi enfrentou uma série de desafios para chegar aos Jogos Paralímpicos. Em 2019, ela teve uma grave lesão no quadril e quase viu o sonho olímpico ruir. Todavia, conseguiu se recuperar e obteve a 7ª colocação nas duas provas que disputou: estrada e contra-relógio.

No Mackenzie, a paratleta demonstrou emoção ao agradecer a parceria com o IPM. “Os últimos dois anos foram muito difíceis, tive problemas de saúde e, mesmo assim, o Mackenzie não me deixou. Foi um dos únicos patrocinadores que não me deixou. Então tenho muito orgulho mesmo em fazer parte da família Mackenzie. E vamos para Paris mais fortes e, se Deus quiser, voltar com a tão sonhada medalha”, enfatizou a paratleta. 

Visita ao campus

Além da conversa com a diretoria do IPM, os atletas mackenzistas tiveram um momento para interagir com alunos e colaboradores do campus Higienópolis. Estudantes do Colégio Presbiteriano Mackenzie  São Paulo tiraram fotos e pegaram autógrafos dos três. Os colaboradores do Mackenzie também puderam conversar e guardar recordações do encontro com os paratletas, que receberam o carinho de todos com muita alegria e emoção.