Na última quarta-feira, 13 de novembro, durante o VIII Fórum de Liberdade Econômica, foi apresentado o Índice de Liberdade Econômica Estadual 2024 (IMLEE), que nesta edição, analisou dados de 2022 e demonstrou um cenário de estagnação da liberdade econômica nas unidades federativas do Brasil, com média 4,38, a mesma registrada no ano passado.
“A ideia do Índice, que tem caráter pioneiro, é uma medida numérica para ajudar a entender o ambiente de negócios para empreender, consumir e existir como agente econômico nas unidades da federação”, afirmou o coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, professor Wladimir Maciel.
Baseado na metodologia do Fraser Institute, o estudo avalia em uma escala de zero a dez, sendo zero o pior desempenho e dez o melhor desempenho. Foram avaliados os gastos dos governos subnacionais; a tributação nas unidades federativas e; a regulação e liberdade no mercado de trabalho.
As cinco primeiras unidades federativas no ranking geral são Espírito Santo, com 5,23, seguido de Rio de Janeiro, Amapá, Paraná e Pará. Os piores índices foram registrados no Piauí, Amazonas, Alagoas, Bahia e Pernambuco, com 3,48, ficando com a última colocação. Foi observado que as regiões Sul e Sudeste possuem maior liberdade econômica, enquanto Norte e Nordeste enfrentam maiores dificuldades.
O IMLEE apontou, além da estagnação da média, a importância para orientação de políticas públicas, a necessidade em reduzir barreiras à liberdade econômica e os desafios que persistem em tributação e regulamentação trabalhista.
“Estamos preocupados com a liberdade econômica do Brasil melhorar porque maior liberdade econômica significa mais facilidade de geração de atividade econômica, aumento de emprego e renda, e redução da pobreza”, disse o professor Wladimir Maciel.
Participaram da apresentação os coautores do IMLLE, professores Ulisses Gamboa e Julian Portillo.