01.11.2018
No que tange às declarações de Fernando Haddad, houve algumas poucas mudanças e mesmo estas reforçam seu perfil “muito intervencionista”.
Em termos econômicos, o candidato acenou, por exemplo, com a possibilidade de um “teto” para o preço do botijão de gás e aumento de 20% do Bolsa Família.
Segundo matéria, do site Terra[1][1]:
“O candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, prometeu hoje, ao participar de sabatina na rádio CBN, controlar o preço do gás de cozinha, mas garantiu que não interferirá nos preços de outros derivados da Petrobras. Segundo ele, é possível fixar o preço do botijão, que é item da cesta básica, em R$49,00, valor cerca de 35% menor que os atuais R$75,00. ”
Já em relação ao Bolsa Família, o candidato afirmou[2][2] que:
“Quero dizer para vocês, Bolsa Família em janeiro: 20 por cento de acréscimo, porque as famílias estão sofrendo muito”, afirmou Haddad em discurso após caminhada em bairro da periferia da capital maranhense”.
Tais elementos são, por si só, compatíveis com o perfil intervencionista das propostas do candidato, especialmente ao tratar de uma fixação do preço do gás de cozinha que, sabidamente, interfere no mercado e sua liberdade de negociação.